Julho de 2024: viajamos para conhecer três cidades do sul dos Estados Unidos: Dallas e Houston (no estado do Texas) e New Orleans (no estado da Louisiana).
DALLAS
Desembarcamos na cidade de Dallas, que está situada bem no meio do estado do Texas e conta com uma população de 1,3 milhões de habitantes (e 7,7 milhões de habitantes na sua área metropolitana).
O Texas foi anexado pelos EUA em 1845, após se tornar independente do México em 1836. Os EUA incentivaram a independência texana apoiando colonos americanos no Texas mexicano, promovendo imigração e ideias pró-independência, visando expandir o seu território e atender os seus interesses econômicos. A República do Texas existiu por quase uma década antes de sua anexação, que gerou tensões entre EUA e México, culminando na Guerra Mexicano-Americana (1846-1848), consolidando o território como parte dos Estados Unidos. A capital hoje do estado do Texas é Austin (não fomos para esta cidade nesta viagem). As três cidades mais populosas do Texas em ordem decrescente são: Houston, San Antonio e Dallas. O Texas é líder na produção de petróleo nos EUA, abrigando vastas reservas e campos petrolíferos, o que impulsiona a economia com energia, empregos e exportações globais significativas: portanto valeu a pena economicamente os EUA terem implementados políticas no século 19 para, na prática, roubar o Texas do México.
Dallas é conhecida por ser a cidade onde ocorreu o assassinato do presidente John F. Kennedy em 22 de novembro de 1963. Ele foi fatalmente baleado enquanto desfilava em um carro aberto. O evento, ocorrido no Dealey Plaza, marcou profundamente a história dos Estados Unidos e gerou muitas teorias e investigações. Hoje há um museu no prédio onde, no sexto andar, estava o homem que atirou para assassinar Kennedy (Lee Harvey Oswald): é o Sixth Floor Museum. Dois presidentes dos Estados Unidos que estabeleceram políticas públicas que de algum modo beneficiariam a população negra nos EUA foram assassinados durante os seus mandatos: Abraham Lincoln (nos anos 1860) que foi o responsável pela abolição da escravidão nos EUA e John Kennedy (nos anos 1960, cerca de cem anos depois) que foi o responsável pela lei dos direitos civis que aboliria a segregação racial nos EUA (sobretudo nos estados do sul do país, onde o racismo sempre foi mais forte).
Dallas é também uma cidade polo no desenvolvimento tecnológico dos EUA e, também, com muitos museus, parques, casas de show e outras atrações turísticas. Há adicionalmente a linha de bonde turística “M-Line Trolley” que é um transporte gratuito para passear por Dallas.
Dallas – The Sixth Floor Museum (de onde partiu o tiro que assassinou Kennedy)
Dallas – Dealey Plaza com o Sixth Floor Museum ao fundo
Dallas – Visão do sexto andar de onde o atirador assassinou Kennedy
Dallas – Elm Street, rua em frente a Dealey Plaza, onde Kennedy foi assassinado
Dallas – Ricardo Plaza e John Kennedy
Dallas – John F Kennedy Memorial Plaza
Dallas - The Old Red Courthouse
Dallas – AT&T Discovery District
Dallas – AT&T Performing Arts Center
Dallas – Dallas Museum of Art
Dallas – Crow Museum of Asian Art
Dallas – The Ann & Gabriel Barbier-Mueller Museum (The Samurai Collection)
Dallas – Perot Museum of Nature and Science
Dallas – Interior do Perot Museum of Nature and Science
Dallas – Klyde Warren Park
Dallas – Divina com esculturas de búfalos na Pioneer Plaza
Dallas – Ricardo na Pioneer Plaza
Dallas – Espaço com fontes de água com jatos em formatos de parábolas
Dallas – Jatos de água formando parábolas
Dallas - Parábolas formadas por jatos de água
Dallas – Rosa Parks Plaza
Dallas – Ring of Thanks (praça)
Dallas – Thanks Giving Square
Dallas – Giant Eyeball
Dallas – Praça em frente ao City Hall com a Biblioteca ao fundo
Dallas – Interior da City Hall (Prefeitura)
Dallas - Dallas Convention Center com convenção (Sisterhood ou Irmandade)
Dallas – Dallas Farmers Market (Mercado de Fazendeiros)
Dallas – Freedmans Cemetery Memorial homenageando as contribuições de afro-americanos
Dallas – Teto do interior da Capela Thanks Giving
Dallas – M-Line Trolley (Bonde)
Dallas – Divina em show de Jazz
O Sistema de transporte público entre cidades nos EUA por meio de ônibus é extremamente problemático: nisso, como descobrimos ao nos transportarmos entre as três cidades nesta viagem (Dallas, Houston e New Orleans), o Brasil está muito mais evoluído que os Estados Unidos. Apenas para mostrar um dos problemas, Dallas e Houston (cidades com milhões de habitantes) não têm uma Estação Rodoviária para atender ônibus intercidades ou interestaduais (pelo menos foi isso que ocorreu conosco que compramos pela internet as passagens de ônibus tanto de Dallas para Houston quanto de Houston para New Orleans)! Os ônibus simplesmente pegam os passageiros na calçada de alguma rua (geralmente menos movimentada) destas cidades (em uma localização previamente definida): não há bancos na calçada para os passageiros se sentarem durante a espera e se estiver chovendo ou fazendo muito sol, não há nenhum local para se abrigar ou um local para tomar um café ou um local com banheiro ou um local para guardar a bagagem por algum tempo enquanto se espera o ônibus. É extremamente precário! A ideia implícita é que viajar de ônibus entre cidades é “coisa para pobre” que merece ser tratado sem qualquer consideração: é a total desregulamentação do transporte público intermunicipal (ultra-capitalismo na veia). Se o ônibus não aparece (como ocorreu conosco) não há qualquer pessoa para sequer avisar e explicar o que ocorreu. E a viagem dentro dos ônibus é algo muito degradante e desrespeitoso, por diversos motivos que não valem nem a pena recordar. Qualquer cidade brasileira, mesmo que com pequena população, geralmente tem uma estação rodoviária com bancos para a espera dos ônibus! O transporte público por viagens de ônibus entre a cidade de São Paulo e as cidades do litoral norte paulista (como Caraguatatuba a e Ubatuba) é excelente quando comparado com o “inferno” que enfrentamos, por exemplo, nas viagens de ônibus que fizemos entre Dallas e Houston (385 km) ou entre Houston e New Orleans (559 km).
HOUSTON
Houston é a maior cidade do estado do Texas com 2,3 milhões de habitantes (e 7,5 milhões de habitantes na sua área metropolitana) e está situada razoavelmente perto (82 km) do mar, na costa do Golfo do México.
Houston é uma cidade muito importante para a exploração espacial, sendo sede do Centro Espacial Johnson da NASA, responsável pelo treinamento de astronautas e pelo controle das missões espaciais tripuladas: Houston no Texas e Cabo Canaveral na Flórida são os dois centros de desenvolvimento da indústria espacial dos EUA. A cidade também abriga a famosa Sala de Controle de Voo, onde missões como a Apollo 11, que levou o homem à Lua, foram monitoradas. Houston continua a desempenhar um papel vital no avanço da exploração espacial, com novos projetos e inovações tecnológicas.
O Centro Espacial Houston, que está localizado a aproximadamente 40 quilômetros a sudeste do centro da cidade de Houston, é um destino turístico que oferece experiências interativas sobre a exploração espacial. Os visitantes podem explorar réplicas de espaçonaves, tocar em rochas lunares, aprender sobre missões históricas e se conectar à emocionante história da NASA e do espaço. É possível conhecer o foguete Saturno V de 110 metros que foi usado nas missões Apollo que levaram o homem à Lua.
Em Houston visitamos diversos pontos turísticos como parques, museus e instituições acadêmicas importantes como a Rice University e o Jung Center. Assistimos inclusive a um, show de música clássica no Teatro Aberto Miller. Alguns dias antes de chegarmos em Houston, um furacão de categoria 1 (o furacão Beryl) atingiu a costa do Texas nas proximidades de Houston, provocando inundações e cortes de energia: por isso, vimos muitas árvores derrubadas na cidade de Houston durante a nossa visita.
Houston – Ricardo no Space Center Houston
Houston – Divina no Centro Espacial de Houston
Houston – Ricardo na frente do Centro Espacial Houston
Houston – Laboratório da NASA no Centro Espacial Houston
Houston – Ricardo na frente do Foguete Saturno V
Houston – Propulsores do Foguete Saturno V
Houston – Cápsula do Foguete Saturno V
Houston – Regiões da Lua onde aterrissaram as missões Apollo
Houston – De Volta à Lua (Explore a missão Artemis)
Houston – Contemporary Arts Museum Houston
Houston – Museum of Fine Arts Houston
Houston – Interior da antiga Biblioteca de Houston
Houston – Dentro da nova Biblioteca de Houston
Houston – Rice University
Houston – Rice University Moody Center for the Arts
Houston – The Jung Center
Houston – Rothko Chapel
Houston – Houston Museum of Natural Science
Houston – Museu de Ciências Naturais de Houston
Houston – Estátua de Sam Houston no Hermann Park
Houston – Lago McGovern no Hermann Park
Houston – Miller Outdoor Theatre
Houston – Show no Miller Outdoor Theatre
Houston – Público no Miller Outdoor Theatre
Houston – Árvore derrubada por um furacão no Hermann Park
Houston – No alto do The Mount
Houston – The Mount
Houston – Estátua de Confúcio
Houston – Ricardo com óculos escuros
NEW ORLEANS
New Orleans é a cidade mais populosa do estado da Louisiana com 390 mil habitantes (e 1,3 milhões de habitantes na sua área metropolitana); a capital do estado da Louisiana é Baton Rouge. Os EUA compraram a Louisiana da França em 1803. O acordo, impulsionado por Napoleão e Jefferson, dobrou o território americano, garantindo controle estratégico do Rio Mississippi. O território adquirido era muito maior que o estado atual da Louisiana. Ele incluía partes ou a totalidade de 15 estados atuais dos EUA, como Arkansas, Iowa, Missouri, Montana e Dakota do Norte, entre outros. Esse território se estendia desde o Golfo do México até o Canadá e do Rio Mississippi até as Montanhas Rochosas, representando uma expansão massiva do território americano.
O jazz, profundamente enraizado em New Orleans, reflete a diversidade cultural dessa cidade. Louis Armstrong, nascido lá, é uma figura emblemática do gênero, revolucionando o jazz com sua voz distinta e habilidades no trompete: com uma música capturava a essência da cidade, ele levou o jazz de New Orleans ao mundo, tornando-se um ícone global.
O French Quarter, o bairro mais icônico de New Orleans, famoso por sua arquitetura colonial francesa e espanhola, ruas animadas e atmosfera vibrante. A Bourbon Street (Rua Bourbon) atrai turistas com bares e música ao vivo, enquanto a Royal Street encanta com galerias de arte e boutiques. O Jackson Square é ideal para apreciar artistas locais e visitar a Catedral da cidade.
O Rio Mississippi foi e é até hoje vital para New Orleans, impulsionando sua economia como uma rota de comércio e transporte. Além disso, suas margens sustentam ecossistemas ricos e oferecem lazer e turismo. Historicamente, este rio moldou a cidade de New Orleans, influenciando a sua música, culinária e identidade.
Os pântanos do Rio Mississippi perto de New Orleans, abrigam ecossistemas únicos, com ciprestes, crocodilos e aves exóticas; eles oferecem passeios turísticos fascinantes e têm grande importância ecológica.
New Orleans – Rio Mississipi
New Orleans – Divina no Rio Mississipi
New Orleans – Caminhando ao lado do Rio Mississipi
New Orleans – Músicos tocando na Bourbon Street (Rua Bourbon)
New Orleans – Ricardo no Musical Legends Park
New Orleans – Divina no Musical Legends Park
New Orleans – Rua do French Quarter
New Orleans – Prédio no French Quarter
New Orleans – Galeria no French Quarter
New Orleans – Hotel The Roosevelt
New Orleans – Jackson Square
New Orleans – Catedral de New Orleans (Catedral de St. Louis)
New Orleans – Dentro do bonde em New Orleans
New Orleans – Bonde em New Orleans
New Orleans – Esperando o bonde em New Orleans
New Orleans – Estátua de Louis Armstrong
New Orleans – Estátua sobre músicos de jazz
New Orleans – Mahalia Jackson Theater for the Performing Arts
New Orleans – Biblioteca de New Orleans
New Orleans – Grafite em prédio de New Orleans
New Orleans – No Cinema para assistir ao filme Twister (2024)
New Orleans – Esperando o filme no cinema
New Orleans – Pântano no Rio Mississipi
New Orleans – Crocodilo no pântano do Rio Mississipi
New Orleans – Ricardo em passeio pelo pântano do Rio Mississipi
New Orleans – Piscina do nosso hotel em New Orleans
CONHECENDO
SEATTLE, PORTLAND E VANCOUVER
Julho de 2023: viajamos para conhecer
as cidades de Seattle e Portland (situadas no noroeste dos Estados Unidos, na
costa do Pacífico) e a cidade de Vancouver (situada no sudoeste do Canadá,
também na costa do Pacífico).
SEATTLE (EUA)
Desembarcamos na cidade de Seattle, a
maior cidade do estado de Washington, no extremo norte da costa do Pacífico dos
EUA, fazendo fronteira com o Canadá. É importante lembrar que a capital dos
Estados Unidos (que fica na costa leste, ou seja, na costa do Atlântico) é
denominada Washington, D. C., ou Distrito de Colúmbia (o equivalente à nossa
Brasília, D.F., ou Distrito Federal), mas que o estado de Washington fica na
costa oeste dos Estados Unidos do outro lado do país: portanto, em certo
sentido os Estados Unidos têm dois estados com “o mesmo nome”, Washington, que homenageiam
o primeiro presidente dos EUA que foi o líder dos colonos na luta de
independência contra a Inglaterra (“Revolução Americana) que foi conquistada em
1776.
Seattle é um dos principais polos de
desenvolvimento tecnológico dos EUA, sediando empresas como a Boeing, a
Microsoft e a Amazon.
Seattle – Skyline de Seattle visto a
partir de um passeio de Ferry Boat
O grande símbolo da cidade de Seattle
é a bela e imponente Torre de observação “Space Needle” (“Agulha do espaço”)
com 184 metros de altura e que foi construída para a Feira Mundial de 1962.
Seattle – Divina
e a Space Needle
Seattle – Embaixo da Space Needle
Seattle – Vista do alto da Space
Needle
Seattle – Deitados no piso de vidro
no alto da Space Needle
Seattle – Divina sentada sobre o piso
de vidro no alto da Space Needle
Perto do Space Needle fica o Museu da
Cultura Pop (Museum of Pop Culture) que vale muito a pena conhecer, sobretudo
para quem gosta de rock e ficção científica.
Seattle – Divina em frente ao Museu
da Cultura Pop
Seattle – Estrutura com guitarras no
interior do Museu da Cultura Pop
Seattle – Ricardo em instalação referente a uma obra de ficção científica do
Museu da Cultura Pop
Seattle – Divina em instalação referente a uma obra cinematográfica do
Museu da Cultura Pop
Seattle – Traje de Leonard Nimoy em
Star Trek no Museu da Cultura Pop
Uma outra atração turística que
também fica perto do Space Needle e que se mostrou surpreendentemente
encantadora e plena de objetos belíssimos é o Museu de esculturas de vidro do
artista Dale Chihuly, denominado “Chihuly Garden and Glass”. Foi talvez o local
mais fascinante que visitamos nesta viagem, sobretudo para nós que não
conhecíamos muito acerca deste tipo de arte envolvendo esculturas de vidro.
Seattle – Divina no Museu de
esculturas de vidro do artista Dale Chihuly
Seattle – Ricardo no Museu de
esculturas de vidro do artista Dale Chihuly
Seattle – Divina no Jardim do Museu
de esculturas de vidro do artista Dale Chihuly
Seattle – Ricardo no Jardim do Museu
de esculturas de vidro do artista Dale Chihuly
Seattle – Museu de esculturas de
vidro do artista Dale Chihuly
Outra atração turística perto também
da Torre do Space Needle, sobretudo para quem gosta de ciência e para os nerds
em geral, é o Pacific Science Center (o Museu de Ciência de Seattle).
Seattle – Pacific Science Center
(Seja Curioso)
No centro de Seattle, conhecemos a
sua magnífica Biblioteca Pública que é um orgulho desta cidade e que conta com
11 andares!
Seattle – Ricardo em frente à
Biblioteca Pública
Seattle – Divina dentro da Biblioteca
Pública
Um passeio bacana em Seattle é caminhar
pela região do “Waterfront” (Beira-Mar) e pelo Public Market Center (Centro de
Mercado Público) que é perto do Waterfront. Dá também para avistar (se as
condições climáticas permitirem) o Monte Santa Helena (Mount Saint Helens) que
é um grande vulcão ativo.
Seattle – Divina no Waterfront
Seattle – Visão do vulcão do Monte
Santa Helena a partir do Waterfront
Seattle – Em frente à entrada do
Public Market Center
Seattle – Rock à beira da água
Visitamos diversas outras atrações de
Seattle, como o Frye Art Museum, o Green Lake, o Woodland Park Rose Garden, a
Universidade de Seattle e o Hing Hay Park (uma praça chinesa).
Seattle –
Frye Art Museum
Seattle –
Green Lake
Seattle – Patinhos no Green Lake
Seattle – Ricardo no Woodland Park
Rose Garden (Jardim de Rosas)
Seattle – No Woodland Park Rose
Garden, ao fundo, modelo sendo fotografada e casamento ocorrendo
Seattle –
Universidade de Seattle
Seattle –
Hing Han Park (praça chinesa)
Seattle – Arco na entrada do Hing Han
Park
Quando estávamos em Seattle, tudo no
mesmo dia, estrearam nos cinemas os filmes Barbie e Oppenheimer (fomos assistir
ambos em Seattle) e ocorreu um show gigantesco da atriz Taylor Swift, algo que
atraiu turistas de diversas outras regiões dos Estados Unidos, deixando os
hotéis cheios (devido a isto os ônibus urbanos foram tornados gratuitos, pelo
governo local, em toda a cidade por dois dias, algo que aproveitamos para
passear mais ainda pela cidade). As pessoas (sobretudo as moças) se vestiram a
caráter tanto para o show da Taylor Swift, quanto para assistir o filme Barbie:
foi muito bacana ver pelas ruas as roupas que as pessoas escolheram vestir para
assistir estes dois eventos!
Seattle – Pessoas indo para o show da
Taylor Swift em um estádio
Seattle – Pessoas indo assistir ao
filme Barbie
Um problema grave que encontramos nas
ruas das três cidades (Seatte, Portland e Vancouver) que visitamos – e que pelo
visto é um problema da maioria das grandes cidades dos Estados Unidos – é a grande
quantidade de moradores de rua nestas cidades, algo bastante visível para
qualquer turista. Boa parte destes moradores de rua é de viciados em drogas, e,
pelo que nos informamos, ao contrário do Brasil, a grande maioria deles são
viciados em drogas vendidas em farmácias, os denominados opioides (como a
oxicodona e o fentanil) cujas vendas foram desregulamentadas – e, em certo
sentido, “liberadas” – em farmácias nos Estados Unidos (essa desregulamentação
não ocorreu no Brasil) há muitos anos e que vem causando uma verdadeira
epidemia de viciados (adictos) nestas drogas opioides que causam muita
dependência (o fentanil é 50 vezes mais viciantes que a heroína): o que se vê
em algumas das ruas parece um verdadeiro apocalipse zumbi, com muitas pessoas
paralisadas em posições estranhas (quase como estátuas) devido ao efeito do uso
destes opioides! Para se ter uma ideia em 2021 o número de mortes por overdose
de opioides nos Estados Unidos foi de aproximadamente 80 mil: para colocar em
perspectiva a enormidade desta quantidade de pessoas, este número pode ser
comparado, por exemplo, com o número de aproximadamente 47 mil homicídios que
ocorreram em 2021 nos Brasil e que tornam a violência um dos maiores problemas
de nosso país (levando em conta, obviamente, que a população brasileira é cerca
de dois terços da população dos EUA). Proporcionalmente, nos Estados Unidos
morrem mais pessoas somente por overdoses destes opioides do que a quantidade
de pessoas que morrem no Brasil por homicídios.

Seattle – Viciado em opioides nas
ruas de Seattle
Seattle – Viciados em opioides nas
ruas de Seattle
PORTLAND (EUA)
Portland é a maior cidade do estado
do Oregon. Na costa oeste, de frente para o Oceano Pacífico, nos Estados
Unidos, há três estados: o estado da Califórnia (ao sul, fazendo a fronteira
com o México), o estado de Washington (ao norte fazendo fronteira com o Canadá)
e, entre os dois (no meio), o estado do Oregon. Portland é uma cidade agradável,
aberta e bastante receptiva a turistas com diversas belas atrações.
Dentre outras atrações turísticas, em
Portland visitamos o Museu de Arte de Portland (onde estava ocorrendo uma
exposição sobre o trabalho do cineasta Guillermo del Toro), a Portland State
University (Universidade Estadual de Portland), a famosa (e imensa) livraria Powell’s
City of Books (na sua entrada, em uma pilastra, aparece escrito “Carpe librum”
ou “Aproveite o livro”, uma variação de “Carpe diem” ou “Aproveite o dia”), o
OMSI – Oregon Museum of Science and Industry (Museu da Ciência e da Indústria
de Oregon), o Arlene Schnitzer Concert Hall e o Water Front Park (parque à
beira do Rio Willamette).
Portland –
Portland Art Museum (Black Lives Matter – Vidas Negras Importam)
Portland - Piano sendo tocado em
público ao lado do Museu de Arte de Portland
Portland – Exposição sobre Guillermo
del Toro no Museu de Arte de Portland
Portland – Pinóquio em exposição
sobre o trabalho de Guillermo del Toro
Portland – Biblioteca da Universidade
Estadual de Portland
Portland – Entrada da livraria
Powell’s City of Books (Carpe Librum ou Aproveite o Livro)
Portland – Divina consultando um
livro na livraria Powell’s City of Books
Portland – Divina na livraria
Powell’s City of Books (Silence is Death ou Silêncio é Morte)
Portland – Arlene
Schnitzer Concert Hall
Portland – Oregon
Historical Society
Portland –
Lan Su Chinese Garden
Portland – Em
frente ao Oregon Museum of Science and Industry – OMSI
Portland –
Entrada do Oregon Museum of Science and Industry – OMSI
Portland –
Rio Willamette
Portland –
Ponte para pedestres sobre o Rio Willamette (Tilikum Crossing)
Portland –
Praça com jatos de água perto do rio Willamette
Portland – Patinhos em área gramada
ao lado do Rio Willamette
Em Portland,
também pudemos apreciar um show de rock aberto em uma rua fechada para o
trânsito de carros (tipo calçadão). Foi muito bacana e pudemos até apreciar uma
cerveja no calor que estava fazendo.
Portland – Ricardo e Divina no show
de rock na rua
Portland – Rock na rua
Portland – Tirando uma soneca
enquanto não começa o rock
Um passeio belíssimo – e que vale
muito a pena – em Portland é visitar o International Rose Test Garden (Jardim
Internacional de Testes de Rosas) que é fora do centro da cidade (na região do
zoológico), mas pode ser alcançado fácil e rapidamente por meio de transporte
público (ônibus). Nós simplesmente adoramos passear no meio dos mais diferentes
roseirais, com rosas de todas as cores e tamanhos: este Jardim de Rosas é
imenso e lindo!
Portland –
Internatinal Rose Test Garden
Portland –
Divina no International Rose Test Garden
Portland – Divina se maravilhando com
as rosas
Portland – Divina, uma rosa,
passeando no Jardim de Rosas
Portland – Ricardo e Divina no Jardim
de Rosas
Em Portland,
fizemos um Day Tour (Passeio de um Dia) em que fomos conhecer regiões mais
afastadas da cidade, como as cachoeiras Multnomah e Latourell e o ponto de
observação “Crown Point Vista House” do Rio Columbia.
Portland – Rio Columbia
Portland - Crown Point Vista House
(ponto para observar o Rio Columbia)
Portland – Cachoeira
Multnomah
Portland –
Cachoeira Latourell
Um problema que vimos nessa viagem é
o atraso tecnológico do sistema ferroviário dos Estados Unidos: a viagem de
trem entre Seattle e Portland foi extremamente lenta e demorada, com o trem
simplesmente parando (ou as vezes desacelerando até quase parar) várias vezes
no meio do caminho (sem ser em estações) transformando uma viagem de trem por
cerca de 280 km em algo muito mais demorado do que por carro ou mesmo por
ônibus. Uma reportagem da CNN de 187/04/2023 mostra que enquanto a China já construiu
42 mil quilômetros de linhas de trem de alta velocidade em 15 anos (entre 2008,
quando foi inaugurado o primeiro trem de alta velocidade da China, e 2023), os
Estados Unidos têm apenas 600 km de trens com velocidade maior que 160 km/h
(link: <https://edition.cnn.com/travel/article/high-speed-rail-us/index.html>). Estes números tão díspares
mostram que os Estados Unidos estão perdendo a corrida tecnológica para a China:
isto ocorre não somente na área de trens de alta velocidade, mas também em
diversos setores. Viajar de trem é algo gostoso para quem curte (sobretudo por
podermos apreciar as paisagens no transcorrer do trajeto), mas o trem tem que
ser rápido o suficiente (tem que ter uma velocidade intermediária entre viajar
de ônibus e viajar de avião) para que a viagem compense em termos financeiros e
no quesito tempo de viagem.

Portland – Dentro do trem entre
Portland e Seattle
Portland – Trens na estação
ferroviária
Portland – Estação de Trem
VANCOUVER (CANADÁ)
Vancouver é
a maior cidade da costa oeste do Canadá e pertence ao estado da Columbia
Britânica. É uma cidade agradabilíssima de conhecer e com uma vida cultural
bastante intensa.
Vancouver – Vista da cidade de
Vancouver
Na primeira
noite nossa em Vancouver fomos assistir uma peça teatral musical muito bacana
com músicas dos Beatles, no “Bard on the Beach” (“Bardo na Praia”), uma
instalação teatral lembrando o formato de um circo (com várias lonas) que é
montada perto da praia no verão em Vancouver (link: <https://bardonthebeach.org/>). Como o inverno canadense é muito rigoroso, fazendo com
que eles tenham que permanecer em locais fechados na maior parte do tempo, no
verão, os canadenses apreciam muito participar de atividades em locais abertos.
Vancouver – Ricardo e Divina na
entrada do Bard on the Beach
Vancouver –
Dentro do Bard on the Beach
Vancouver – Divina
e Ricardo no Bard on the Beach
Em Vancouver valeu muito a pena conhecer o seu Museu de
Ciência, o Science World (onde pudemos passear por esqueletos de Dinossauros e
conhecer a sonda “Deepsea Challenger” projetado por James Cameron para explorar
o fundo dos oceanos); apreciamos também os cartazes, que eram mostrados em
painéis eletrônicos, de cientistas importantes quando ainda eram crianças, de
modo a estimular a curiosidade científica dos pequeninos desde a infância. Por
exemplo, em um cartaz que mostrava uma foto de uma menininha estava escrito (em
inglês):” O mundo precisa de mais nerds, Jane Goodall, primatologista, 6 anos
de idade”.
Conhecemos também a imensa e
maravilhosa Biblioteca Pública de Vancouver (a VPL – Vancouver Public Library),
que conta com um belo jardim no seu teto, bem como visitamos o Chinatown
(bairro chinês) e o Roedde House Museum (que fica em uma mansão de 1893, no
final do período vitoriano), onde assistimos uma exibição (show / concerto) de
jazz muito bacana.
Vancouver – Science World (Museu de
Ciência de Vancouver)
Vancouver – Dinossauro no Science
World
Vancouver – Deepsea Challenger
projetado por James Cameron (meio apertado) no Science World
Vancouver – O mundo precisa de mais
nerds, Jane Goodall, primatologista, 6 anos de idade
Vancouver – Ponto de Interrogação em
frente ao Science World (Ciência é Questionamento)
Vancouver – Frente da Biblioteca
Pública de Vancouver
Vancouver – Jardim no alto da
Biblioteca Pública de Vancouver
Vancouver – Passeando pelas escadas
rolantes da Biblioteca Pública de Vancouver
Vancouver – Divina em Chinatown
Vancouver – Show de dança e música em
Chinatown
Vancouver –
Dr. Sun Yat-Sen Classical Chinese Garden (Jardim Chinês)
Vancouver – Barcos no False Creek
Vancouver – Museum of Vancouver (MOV)
Vancouver – Observatório Gordon
Southam
Vancouver – Estação de Trem de
Vancouver
Vancouver – Piano em público no
passeio ao redor do False Creek
Vancouver – Roedde House Museum
Vancouver – Jazz no Roedde House Museum
Vancouver – Assistindo o Concerto de
jazz no Roedde House Museum
Fomos também
passear no Stanley Park, na região do Porto de Vancouver (é possível fazer uma
bela e tranquila caminhada pelo “Seawall Water Walk”) e na região da praia de
Kitsilano (onde há inclusive uma piscina pública aberta a todos no verão).
Vancouver – Stanley Park
Vancouver – Marina de barcos perto da
região do Porto
Vancouver – Seawall Water Walk
Vancouver – Região do Porto de Vancouver
Vancouver – Praia de Kitsilano
Vancouver – Piscina pública de
Kitsilano
Em um dos
dias desta viagem, fomos de ônibus visitar a cidade de Burnaby que fica ao lado
de Vancouver, onde assistimos a um belo concerto do evento chamado “Sinfonia no
Parque” (ao lado do “Deer Lake”) com músicas de Rossini e Bizet, bem como o
tema da saga “Star Wars”: foi muito legal.
Vancouver – Programação da Sinfonia
no Parque na cidade de Burnaby
Vancouver –Sinfonia no Parque na
cidade de Burnaby
Vancouver – Público na Sinfonia no
Parque na cidade de Burnaby
Também em
Burnaby visitamos parques, a Galeria de Arte de Burnaby, o Burnaby Village
Museum e uma feira de rua que estava ocorrendo na cidade.
Burnaby –
Burnaby Art Gallery
Burnaby –
Burnaby Village Museum
Burnaby – Classe de escola antiga no
Burnaby Village Museum
Burnaby – Bonde
no Burnaby Village Museum
Burnaby – Parque em Burnaby
Burnaby – Feira de rua em uma espécie
de calçadão em Burnaby
Algo
interessante é que no Canadá desde 2018 o uso recreativo da cannabis (maconha)
foi legalizado (assim como em diversos estados dos EUA, como os estados que
visitamos do Oregon e de Washington, que foi, este último, o primeiro estado
dos EUA a legalizar o uso recreativo da cannabis). Como consequência, surgiram
empresas e lojas para vender produtos para o consumo de maconha que sejam certificados,
com controle de qualidade e pagadores de impostos (como, por exemplo, ocorre
com as lojas que vendem bebidas alcoólicas no Brasil). Um destes
estabelecimentos que visitamos em Vancouver (que fica em frente a um McDonald’s:
aliás estávamos justamente procurando um estabelecimento McDonald’s para comer,
quando vimos a loja “Inspired Cannabis” e resolvemos adentrar nessa loja para
conhecê-la por dentro) é o “Inspired Cannabis” (que tem 16 lojas por todo o
Canadá). A loja estava bem organizada e vendia uma gama de produtos à base de
cannabis para serem consumidos (desde cigarros até chocolates), bem como
produtos fazendo alusão à cannabis, como camisetas e blusas.
Não compramos nada: mesmo não
consumindo este tipo de produto (cannabis), entendemos que é um passo
importante a sua legalização, dentre outros motivos, para tirar do mundo do
crime e regularizar todo o negócio envolvido (com inclusive consequências
positivas na diminuição da violência pela descapitalização do narcotráfico, o
que pode reduzir o número de encarcerados / presidiários e diminuir a
necessidade e pressão pela construção de mais presídios, liberando recursos
para outras áreas como educação, cultura, ciência e saúde pública). Este tipo
de medida terá que vir acompanhada obviamente de políticas de saúde pública
(nada é totalmente isento de consequências negativas na vida), mas pensamos que
a legalização da cannabis é uma saída muito melhor do que a atual
criminalização, com a consequente guerra às drogas e o aumento da violência pública
decorrente disto. Enfim, para o Brasil, que está atrasado neste processo, um
bom início talvez seja pela legalização do uso medicinal da cannabis que tem
muitas vantagens para o combate de diversas doenças, como mostram vários
estudos médicos.

Vancouver – Entrada da loja Inspired
Cannabis
Vancouver – Interior da loja Inspired
Cannabis
Vancouver – Alguns dos produtos
vendidos na loja Inspired Cannabis
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VIAJANDO PELO HAVAÍ
Janeiro de
2023: depois de ficarmos exatamente três anos sem viajar para o exterior,
devido à COVID-19, decidimos viajar para conhecer o Havaí. Pegamos um voo da
COPA com escalas na cidade do Panamá e em Los Angeles, tendo como aeroporto
final o aeroporto internacional de Honolulu, na ilha de Oahu, uma das ilhas do
Havaí: aliás, Honolulu é a capital do estado do Havaí, que se tornou o
quinquagésimo estado dos Estados Unidos em 1959. A série policial televisiva
“Havaí Cinco-Zero” (“Hawaii Five-0”) tem esse nome justamente devido ao estado
do Havaí ser o 50º estado (ou seja, o estado de número 50) dos Estados Unidos.
A ilha de Oahu, em particular, a mais povoada do estado, tem uma população de
cerce de 1 milhão de habitantes, mais ou menos dois terços da população de todo
o estado do Havaí. Em inglês o nome do estado tem duas letras i com um sinal de
aspas simples entre essas duas letras, assim: “Hawai’i”. Eu aqui vou escrever
sem as aspas simples “Hawaii” ou mesmo da forma aportuguesada “Havaí”.

Foto – Divina no aeroporto de
Honolulu
Foto - Divina em frente à inscrição
Aloha, uma saudação que significa Olá
Foto - Ricardo com Lei, o colar havaiano de flores
Foto – Aloha Divina
Um pouco de
História. Como é que o Havaí se transformou de um arquipélago independente em
um território dos Estados Unidos? Um artigo publicado em português, em 7 de
janeiro de 2023 no site da BBC, intitulado “Como família real do Havaí foi
derrubada para transformar arquipélago em território dos EUA” (disponível em
<https://www.bbc.com/portuguese/internacional-64045878>) explica isso:
"Em 1820, seu herdeiro, Kamehameha 2° (o rei do Havaí), abriu as portas do
arquipélago a um grupo de missionários da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.
Em poucos anos, os missionários conseguiram converter a maior parte da população
em cristãos protestantes. Eles também atraíram o interesse de investidores do
seu país, que foram comprando grandes terrenos no Havaí, seduzidos pelos
relatos de terras intocadas e condições climáticas ideais para o cultivo da
cana-de-açúcar. E, assim, a influência dos latifundiários norte-americanos foi
aumentando. [...] (A partir da década de 1880), além de buscar poder político,
o grupo (de latifundiários) queria derrubar a monarca (a rainha Lili'uokalani)
por motivos comerciais. Os Estados Unidos haviam decidido eliminar o privilégio
do açúcar havaiano e os latifundiários queriam a anexação do Havaí aos EUA para
poder desfrutar dos mesmos benefícios dos produtores locais. Sob o argumento de
que os direitos dos comerciantes e dos latifundiários de origem americana
estavam sendo prejudicados, o embaixador dos Estados Unidos no Havaí, John L.
Stevens, pediu a intervenção das tropas americanas estacionadas no arquipélago.
Em 1893, a rainha Lili'uokalani foi colocada em prisão domiciliar no Palácio
'Iolani e foi formado um governo provisório. O presidente norte-americano
Grover Cleveland ordenou que fosse feito um relatório sobre os acontecimentos
no Havaí, que concluiu que a deposição da rainha havia sido ilegal. O Congresso
americano, entretanto, encomendou outro relatório, o relatório Morgan, que
determinou, em 1894, que nem o embaixador Stevens, nem as tropas americanas,
foram responsáveis pela deposição. No dia 4 de julho daquele ano (o mesmo dia
em que se celebra a independência dos Estados Unidos), o governo provisório
havaiano proclamou a República do Havaí. Sanford Ballard Dole foi declarado seu
líder, e Washington reconheceu o novo governo. A rainha Lili'uokalani
permaneceu detida até 1896. Ao ser libertada, ela se mudou para outra
residência, onde viveu uma vida comum até a morte, em 1917. [...] Em 1898, o
presidente americano William McKinley (republicano, que havia derrotado
Cleveland) assinou a anexação do Havaí aos Estados Unidos, apesar dos protestos
da oposição, que considerava a anexação ilegal. Este ato abriria o caminho para
que, em 1959, o Havaí se tornasse o 50° Estado dos Estados Unidos.” Assim age o
velho e nada bom imperialismo ianque: o poder do dinheiro, com o tempo, acaba
reivindicando também deter o poder político!
Em Honolulu,
ficamos hospedados na famosa praia de Waikiki (com um famoso pôr do Sol e que é
conhecida por seus surfistas), no Hotel “Royal Groove Waikiki”. Em uma das
noites, no salão de entrada do nosso Hotel, pudemos até apreciar um show com
músicos locais e dança Hula.
Foto - Apresentação de músicos locais
no saguão do Hotel Royal Groove Waikiki
Foto – Ukuleles, instrumentos
musicais parecidos com cavaquinhos
Foto - Divina em Waikiki
Foto - Árvore bonita em Waikiki
Foto - Divina em frente à estátua de
surfista em Waikiki
Foto - Divina em frente à inscrição
em shopping de Waikiki
Foto - Ricardo em pôr do sol em
Waikiki
Foto - Ricardo em Waikiki com água do
mar de cor azul bem claro
Foto - Prédios da praia de Waikiki ao
fundo
Foto - Hotel
em Waikiki com exposição Love and Surf in old time Hawaii
Nas redondezas de Waikiki, fomos conhecer alguns locais bem
bonitos, como o canal Ala Wai, a praia Ala Moana (com águas calmas e em frente
a um belo parque) e o monte Diamond Head.
Foto - Ala Wai Canal
Foto - Ala Moana Beach
Foto - Ponte no Ala Moana Beach Park
Foto - Monte Diamond Head
Um passeio
que fizemos para os arredores da cidade de Honolulu foi para visitar Pearl
Harbor, o porto naval da marinha estadunidense no Havaí que, mis de dois anos
após o início da Segunda Guerra Mundial, quando os EUA ainda não tinham entrado
na guerra e mantinham uma política de neutralidade, foi atacado pelos japoneses
na manhã de 7 de dezembro de 1941.
Foto - Ricardo em Pearl Harbor
Passeamos
também pela região central de Honolulu, onde visitamos o Palácio Iolani, o
Parlamento local (Hawaii State Capitol), a Aloha Tower e o Museu Estadual de
Arte do Havaí (Hawaii State Art Museum); neste último, durante a noite,
assistimos shows (também gratuitos) de música (em especial, de rap) em seu pátio que ficou aberto
para os visitantes.
Foto - Divina em frente ao Iolani
Palace
Foto - Visão externa do Hawaii State
Capitol, o parlamento local
Foto - Entrada do Hawaii State Art
Museum
Foto - Hawaii State Art Museum de
noite com exibição de músicos
Foto - Aloha Tower
Vimos também
shows (gratuitos) de dança Hula, em dois momentos, no Royal Hawaiian Center e
no Ala Moana Centerstage.
Foto - Esperando o Show de Hula
Foto - Show
de Hula no Royal Hawaiian Center
Foto - Show de dança Hula no Ala
Moana Centerstage
Realmente,
poder passear por Honolulu foi muito bacana e trouxe diversas surpresas.
Foto - Apoio para prender bicicleta
em forma de bicicleta
Foto - Loco Moco, prato típico
havaiano, ovo frito sobre o arroz
Foto - Comendo sorvete com fruta na
Universidade do Havaí em Honolulu
Foto - Sorvete com frutas
Foto – Quadro à venda da Santa Ceia
com Elvis ao centro e outros astros do rock
Foto - Restaurante Marugame Udon na
Kuhio Avenue em Waikiki com famoso macarrão chinês com bons preços
Fizemos
também um tour de um dia que em uma van deu a volta em toda a ilha Oahu, de
modo que conhecemos diversos locais fascinantes no trajeto, como o Templo
Budista Byodo-In. Também fizemos diversas paradas à beira da estrada para
admirar a costa litorânea da Ilha de Oahu e o Oceano Pacífico.
Foto - Divina no Byodo-In Temple em
Oahu
Foto - Divina e Ricardo no Byodo-In
Temple em Oahu
Foto - Ricardo e Divina em parada
para apreciar o oceano Pacífico
Foto - Parada Halona Blowhole Lookout
- visao da Halona Beach Cove
Foto - Visão da costa leste da ilha
de Oahu a partir da parada Halona Blowhole Lookout
Foto - Parada Makapu'u Lookout na
costa leste da ilha
Além da ilha
de Oahu, nesta viagem fomos conhecer também uma das outras ilhas do Havaí, a
“Hawaii Big Island” ou “Ilha Grande do Havaí” (ou mais simplesmente “Hawaii
Island” ou “Ilha do Havaí”), a maior das ilhas do arquipélago havaiano e famosa,
dentre outros motivos, por seus vulcões. Apesar de as principais ilhas do Havaí
que são atrações turísticas estarem distanciadas entre si de poucas dezenas de
quilômetros, o transporte entre elas (pelo menos para turistas) é feito
unicamente por meio de aviões: foi assim que fomos e voltamos para a Ilha
Grande do Havaí a partir da ilha de Oahu. Ficamos sete dias na Ilha Grande do
Havaí. Como essa é uma grande ilha (a “Hawaii Belt Road”, ou seja, a estrada em
anel que pela costa circunda toda ela tem uma extensão de 419 km) e como as
suas atrações turísticas estão espalhadas por toda essa ilha, resolvemos alugar
um carro (Kia) para termos mais autonomia. As duas maiores cidades da Ilha
Grande do Havaí são Kona na costa oeste e Hilo na costa leste (ambas são muito
menores que Honolulu).

Imagem - Posição da ilha de Oahu,
à noroeste, com
a cidade de Honolulu, e da Ilha do Havaí, à sudeste (Fonte: Google Maps)
Foto - Carro (Kia) que alugamos
Para chegar
na pousada da Irene (a primeira pousada em que nos hospedaríamos) que está na
costa sudeste da Ilha Grande do Havaí (um pouco ao sul da cidade de Hilo, a
segunda maior cidade da Ilha Grande do Havaí, situada na costa leste), após
pousarmos de manhã no aeroporto internacional de Kona (a maior cidade da Ilha
Grande do Havaí) situado na costa oeste, decidimos circundar a ilha, de carro,
pelo seu lado norte, para conheceremos durante o trajeto algumas atrações desta
região, como algumas praias e a cidade de Hilo, por exemplo.
Foto - Aeroporto de Kona
Foto - Maniniowali beach (praia) em Kua Bay
Foto - Kings Shops, um shopping
aberto com um belo lago ao lado
Foto - Imiloa Astronomy Center, um
museu de ciências situado na Universidade do Havaí, na cidade de Hilo
Foto - Ricardo nadando no Carlsmith
Beach Park, na cidade de Hilo, onde uma grande tartaruga dormia tranquilamente
Foto - Tartaruga dormindo no
Carlsmith Beach Park
Foto - Carlsmith Beach Park, parque
de Hilo com tartarugas
Foto - Árvore bonita em Hilo
A primeira
pousada na qual ficamos durante quatro dias foi o “Lava Tree Tropic Inn”, a
“pousada da Irene” que fica ao lado do pequeno, mas interessante parque “Lava
Tree State Monument” com “árvores de lava” (“Lava Trees”) ou seja árvores que
foram cobertas por lava no passado após alguma erupção vulcânica e ficaram
“petrificadas”. A pousada fica “atrás” deste parque, meio escondida no meio do
mato e com um portão de entrada (com cadeado) bem distante de onde a pousada
realmente está (situado a muitas centenas de metros): como quando chegamos de
carro já era de noite (bem escuro) foi difícil achar, mas conseguimos. A dona
da pousada, a Irene, é uma senhora muito simpática que vive sozinha nesta
pousada (que na verdade é a casa dela) bem no meio do mato e que serve um café
da manhã delicioso com muitas das frutas colhidas de seu próprio pomar. Todas
as hospedagens desta viagem nós reservamos pelo site “Booking”.
Foto - Divina na pousada da Irene, o
Lava Tree Tropic Inn
Foto - Divina em frente ao jardim da
pousada da Irene
Foto - Pousada da Irene
Foto - Parque Lava Tree State
Monument
Esta pousada
quase foi soterrada pelas lavas da erupção de 2018 do vulcão Kilauea; para
maiores informações leia o verbete “Erupção do Kilauea de 2018” do Wikipedia
disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Erup%C3%A7%C3%A3o_do_Kilauea_de_2018>.
A Irene mostrou-nos uma foto aérea que ilustra como a lava chegou perto, na
verdade a algumas centenas de metros da pousada. No caminho de destruição a
lava destrói tudo que encontra: casas, prédios, estradas, fazendas etc.
Foto - A lava na parte inferior esquerda da foto aérea chegou perto da pousada da Irene no canto direito superior da foto
Foto - Estrada que ficou coberta de
lava em 2018, perto da pousada da Irene
Foto - Ricardo em frente à montanha
de lava da erupção de 2018 que chegou perto da casa da Irene
No primeiro
dia que tivemos na Ilha Grande do Havaí, pegamos o carro e subimos até a metade
do “Mauna Kea” (até onde turistas podem ir com carros alugados), a montanha de
um vulcão extinto com 4207 metros de altitude, com neve no seu topo (no
inverno) e que abriga muitos grandes observatórios com grandes telescópios oriundos
de colaborações com diversos países do mundo. Só vi tantos grandes telescópios
assim no deserto do Atacama, no norte do Chile. Paramos o carro no “Onizuka
Center for International Astronomy” que é o limite em que turistas podem chegar
com carros alugados (está mais ou menos no meio da subida para o topo do Mauna
Kea e o resto da estrada não é todo asfaltado). Neste “Onizuka Center” (situado
a uma altitude de 2800 metros) há uma exposição científica e uma lojinha que
vende livros, camisetas e materiais para aficionados por astronomia e para
professores que trabalham na área da educação científica; nele há também um
“pequeno telescópio” (em comparação com os observatórios gigantescos no topo do
Mauna Kea) disponível para turistas (e com instrutor ao lado) e nas
proximidades há trilhas para observamos a região no seu entorno. Este foi o
máximo que chegamos dos grandes observatórios com telescópios situados no topo
do Mauna Kea: mesmo não tendo ido até o topo, foi bem legal esse nosso passeio
neste dia. Para saber mais sobre quais são os observatórios astronômicos que estão no topo do Mauna Kea, consulte o verbete em português da Wikipedia “Observatórios de Mauna Kea” (disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Observat%C3%B3rios_de_Mauna_Kea>), ou melhor ainda, o verbete em inglês do Wikipedia “Mauna Kea Observatories” (disponível no link: <https://en.wikipedia.org/wiki/Mauna_Kea_Observatories>), bem como o site “Maunakea Observatories” (disponível em: < https://www.maunakeaobservatories.org/>). Um dos observatórios, o Gemini Norte, é uma colaboração que inclui o Brasil, além de Estados Unidos, Reino Unido, Chile, Austrália e Argentina.

Imagem - Observatórios com
Telescópios no topo do Mauna Kea, sem neve no verão
(Fonte: <https://about.ifa.hawaii.edu/facility/mauna-kea-observatories/>)
Foto - Mauna Kea com observatórios
com telescópios no seu topo
Foto - Topo do Mauna Kea com
telescópios
Foto - Ricardo no Onizuka Center for
International Astronomy no meio da subida para o topo do Mauna Kea
Foto - Telescópio disponível para
turistas no Onizuka Center
Foto - Ricardo em exposição com
telescópios no Onizuka Center
Foto - Divina no meio da subida para
o topo do Mauna Kea, perto do Onizuka Center
Em um outro
dia fomos visitar o Vulcão Kilauea, o grande vulcão ativo do Havaí, situado no
“Volcanoes National Park”, pois nele há um outro vulcão, o Mauna Loa, o “maior
vulcão em escudo do mundo”, com 4169 metros de altitude, segundo a wikipedia
(<https://pt.wikipedia.org/wiki/Mauna_Loa>). Mas o Mauna Loa é muito alto
e portanto não chegamos até ele; portanto a grande atração mesmo é o Vulcão
Kilauea com 1247 metros, considerado o Vulcão mais ativo do mundo atualmente
(<https://pt.wikipedia.org/wiki/Kilauea>). Alguns dias de chegarmos na
Ilha Grande do Havaí, em 05/01/2023 o Vulcão Kilauea entrou em erupção
novamente, mas desta vez sem provocar tantos estragos como provocou na erupção
de 2018 (<https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/01/06/vulcao-kilauea-no-havai-entra-em-erupcao-novamente.ghtml>).
O Mauna Loa e o Kilauea são uma espécie de irmão vulcão maior e irmão vulcão
menor, dois vulcões ativos (o Mauna Kea onde estão os observatórios com
telescópios não é um vulcão ativo).

Foto - Divina perto do Kilauea
Foto - Ricardo em frente ao vulcão
Kilauea
Foto - Ricardo e Divina no vulcão
Kilauea
Foto - Divina tendo ao fundo a
cratera do vulcao Kilauea
Foto - Steam vents ou saídas de vapor
perto do Kilauea
Nas
proximidades do Vulcão Kilauea, a alguns quilêmetros, está uma outra cratera
vulcânica antiga e seca, a Kilauea Iki Crater, que tem uma trilha por dentro
dela: é possível descer até dentro da cratera e atravessar pelo meio dela, ao
longo do seu diâmetro.
Foto - Trilha pela Kilauea Iki Crater
vista de cima
Foto - Ricardo na trilha por dentro
da Kilauea Iki Crater
Foto - Ricardo e Divina na Kilauea
Iki Crater Trail
Perto da
Kilauea Iki Crater, nós visitamos por dentro, o Tubo de Lava Thurston (“Thurston
Lava Tube”), uma “caverna” que atravessamos de ponta a ponta.
Foto - Thurston Lava Tube
Foto - Entrada do Tubo de Lava
Nessa região
vemos muitos “nenês”, um pássaro (uma espécie de pato) típico desta ilha do
Havaí que é protegido por lei, inclusive por placas solicitando para os carros
pararem quando os nenês estiverem atravessando as estradas da região.
Foto - Placa para carros em que está
escrito Freie para o Nenê ou em inglês Brake for Nene
Foto – Pássaro cuja espécie é
denominada Nenê na região do Kilauea
Por dentro
do parque onde está o Vulcão Kilauea (o tíquete de entrada para carros vale por
até 7 dias, o que é interessante, pois a região do parque é bem grande), fomos
para o sul até encontrarmos a costa do Oceano Pacífico e pudemos admirar os
arcos esculpidos em pedra, pelo mar na beira da costa, como o Holei Sea Arch.
Foto - Oceano Pacífico ao sul do
parque onde está o Vulcão Kilauea
Foto - Holei Sea Arch (Arco)
No dia
seguinte, fomos passear pela costa leste da Grande Ilha do Havaí, ao norte de
Hil (Hamakua Coast). Fomos à Cachoeira Rainbow, ao Honoli'i Beach Park, ao belo
Laupahoehoe Beach Park e ao Waipio Valley.
Foto - Rainbow Falls nas redondezas
de Hilo
Foto - Praia embaixo de uma ponte no
Honoli'i Beach Park
Foto - Divina no Laupahoehoe Beach
Park
Foto - Ricardo no Laupahoehoe Beach
Park
Foto - Waipio Valley na Hamakua Coast
Depois fomos
para a região localizada mais ao sul da Ilha Grande do Havaí, onde nos
hospedamos na pousada “Ocean View Paradise” (na verdade é a casa ampliada do
Troy, o dono da propriedade) que tinha um agradável Spa (Banheira) ao ar livre.
Foto - Spa na Pousada Ocean View
Paradise
No dia
seguinte em que nos hospedamos na Ocean View Paradise, nos deslocamos para ao
extremo sul da Grande Ilha do Havaí (um local denominado “Ka Lae”, ou seja, “O
Ponto” / “The Point”) que é o ponto situado mais ao sul dos Estados Unidos: a
sua latitude é 18,9111o N (<https://en.wikipedia.org/wiki/Ka_Lae>).
A área que tem fortes ventos abriga um parque eólico. Lá tivemos a sorte de ver
uma baleia nadando perto da costa.
Foto - Extremo Sul da Grande Ilha do Havaí e dos Estados Unidos como um todo, com parque de energia eólica ao fundo
Foto - Estrada perto do ponto mais ao sul do Havaí
No caminho para o extremo sul da Ilha
(Ka Lae), passamos ao lado de uma estação de satélite (para pesquisas
astronômicas) da instituição sueca “Swedish Space Corporation” (<https://sscspace.com/services/satellite-ground-stations/our-stations/south-point-station/>).
Foto -
Universal Space Network, Swedish Space Corporation, South Point Satellite
Station
No extremo sul da ilha, estacionamos o carro onde a estrada
asfaltada acabava e fomos a pé (em uma caminhada de cerca de 1 hora para ir e o
mesmo tanto para voltar) até a praia de areia verde Papakolea. Ela está situada
numa região de acesso difícil: para chegar até ela é necessário descer um
penhasco até a beira do mar.
Foto - Vista de longe da praia de
areia verde Papakolea
Foto - Ricardo com a praia Papakolea
Green Sand, com areia verde ao fundo
Foto – Ricardo nadando na Papakolea
Green Sand Beach, praia com areia verde
Em outro dia
de passeio fomos passeando rumo ao norte pela costa leste da Ilha Grande do
Havaí até a cidade de Kona. Passamos pelo Hookena Beach Park, pelo Pu'uhonua O
Honaunau National Historical Park e também pela Arena de Rodeio Hounaunau
situada bem perto deste parque e onde estava acontecendo um rodeio justamente
na manhã em que estávamos passando por lá.
Foto - Ricardo no Hookena Beach Park
Foto - Pu'uhonua O Honaunau National
Historical Park
Foto - Hounaunau Rodeo Arena (Arena de Rodeios)
Antes de
chegarmos na cidade de Kona, passamos pelo “Kona Point”, uma região de
beira-mar com as ondas do oceano incidindo com força nas pedras litorâneas.
Foto - Divina em Kona Point
Foto - Divina perto de árvores com
flores nas cercanias de Kona Point
Na cidade de
Kona, foi possível curtir a feirinha situada ao longo da avenida da praia, com
tendas vendendo de tudo, desde sorvete na forma de raspadinha havaiana (“Shave
Ice”) até roupas e artesanatos.
Foto - Divina à beira-mar em Kona
Foto - Ricardo em Kona experimentando
uma raspadinha havaiana ou shave ice
Foto - Divina em rua de Kona
Foto - Pôr do Sol em Kona
Foi bacana
poder voltar a viajar para o exterior depois da pandemia de COVID-19, sobretudo
de modo a conhecer um local tão bonito quanto o Havaí. Dito isto é importante lembrar
que nós o Brasil temos também um litoral paradisíaco, como é o caso da praia de
Maranduba, em Ubatuba, no litoral norte paulista, onde vivemos.
VIAJANDO POR
BELIZE
Véspera
de Natal de 2019. Viajamos para Belize, pela COPA, fazendo uma escala rápida na
cidade do Panamá. Belize (as antigas Honduras Britânicas) é um pequeno país
centro-americano que ficou independente da Inglaterra em 1981. Ao chegarmos de
avião deu para ver a faixa de litoral com a conhecida barreira de corais deste
país que é a segunda maior do mundo, perdendo somente para a barreira de corais
da Austrália.
Foto
– Litoral de Belize visto do avião
Belize o único país da América central Continental (do
istmo que liga a América do Sul à América do Norte) que fala inglês: todos os
outros falam espanhol! Faz divisa com México (ao norte) e com a Guatemala (a
oeste e ao sul). E tem o mar do Caribe em seu litoral. Assim como seus dois vizinhos,
Belize têm vários sítios arqueológicos com ruínas de antigas cidades da
civilização maia.
Foto
– Cidade de Belize
A população desta nação é de cerca
de 400 mil habitantes. A sua capital, a cidade de Belize, tem aproximadamente
60 mil habitantes.
Foto
– Mar do Caribe visto da cidade de Belize
A cidade de Belize em si não é
propriamente muito turística, mas foi possível visitar locais interessantes
nesta cidade.
Foto
– Letreiro com o nome Belize
No hostel em que nos hospedamos em
Belize City, conhecemos o Kareem, filho da dona do hostel, que nos guiou de
carro duas vezes para passeis situados não muito longe da cidade de Belize. No
primeiro dia, fomos pela manhã conhecer Altun Ha, um sítio arqueológico com
ruínas de uma antiga cidade maia.
Foto
– Museu de Altun Ha
As ruínas de Altun Ha inspiraram o logo da cerveja
mais popular de Belize (a gostosa cerveja Belikin) e também estão impressas em
notas do dinheiro que circula no país, o dólar de Belize que vale exatamente
meio dólar norte-americano (a economia acaba sendo dolarizada e é possível
pagar quase tudo no país com dólares norte-americanos.
Foto
– Vista de Altun Ha a partir do alto de um templo
Altun Ha foi uma importante cidade maia com entre 8
mil e 10 mil habitantes. Ela existe desde 200 a.C. e floresceu até o colapso da
civilização maia que se deu aproximadamente por volta do ano 900 d.C. A maior
parte dos seus templos são do período entre os anos 550 e 650 d.C.
Foto
– Ruínas de Altun Ha junto com Kareem, a namorada dele, a Divina e eu
Depois, de tarde visitamos
um refúgio dos chamados “macacos barulhentos” ou “howler monkeys” chamado
“Community Baboon Sanctuary”. Os machos alfa destes macacos (que não são
macacos babuínos, como o nome do santuário indica) fazem barulhos gigantescos
para defender o seu território, as suas fêmeas e os seus filhotes. O link a
seguir mostra um vídeo de 1minuto e 51 segundos com os sons de grande
intensidade produzidos pelos macacos barulhentos de Belize (“The AMAZING Howler
Monkeys in Belize”): <https://www.youtube.com/watch?v=i-K_t0s21xs>.
Foto
– Macaco barulhento
No dia seguinte, também a partir da cidade de Belize, fomos
conhecer as ruínas da antiga cidade maia de Lamanai. Para isto tivemos que
subir o “New River Lagoon” de barco, passando por uma vegetação de floresta
tropical muito bonita e eventualmente também ao lado de fazendas de menonitas,
pessoas que pertencem a uma religião cristã muito conservadora e que em alguns
casos chega a rejeitar totalmente artefatos tecnológicos que surgiram após a
revolução industrial...
Foto
– Divina subindo o rio de barco para Lamanai
Lamanai chegou a ter até 35 mil habitantes no período
clássico da civilização maia, entre os anos 250 d.C. e 900 d.C.
Foto
– Divina na entrada de Lamanai
Lamanai significa “crocodilo submergido” em maia e
isto dá uma boa indicação do ambiente composto por uma densa floresta tropical
úmida deste local.
Foto
- Lamanai
Uma das mais belas ruínas de Lamanai é o Templo da
Máscara que tem duas faces de homens esculpidas ao lado da escada principal
para subir nele.
Foto
– Face no Templo da Máscara
Foi um passeio bonito tanto em termos históricos /
arqueológicos quanto em termos ambientais.
Foto
– Ricardo descendo o rio de barco de volta de Lamanai
O foco inicial do dia
seguinte foi o Zoológico de Belize que fica a 47 km a sudoeste da cidade de
Belize e funciona mais como uma casa de recuperação para animais selvagens que
não conseguiriam sobreviver por algum motivo (por exemplo, por estarem feridos)
fora do zoo: ele tem uma filosofia diferente e acaba em certo sentido sendo
“poroso” com o mundo exterior da floresta tropical existente ao seu redor, para
alguns dos animais que estão em cativeiro. Mais informações podem ser obtidas
no site do Zoológico de Belize no link: <https://www.belizezoo.org/>.
Foto
– Zoo de Belize
Após o passeio no Zoo, estivemos também em “Old
Belize” que tem uma espécie de praia artificial (“Kukumba Beach”) e é uma
versão encapsulada com a história e cultura de Belize sobretudo (mas não somente)
voltada para turistas provenientes dos cruzeiros que passam pela região.
Foto
– Old Belize
Então pegamos um ônibus e nos deslocamos para a cidade
de San Ignacio, na região de floresta úmida próxima da fronteira com a
Guatemala, onde ficamos hospedados por 4 noites, inclusive na noite do
réveillon da virada de ano de 2019 para 2020. San Ignacio é uma espécie de
cidade polo para quem deseja fazer tanto passeios por ruínas maias, quanto
passeios pela floresta ou com esportes radicais (como o “boia cross”). Lá um
dos primeiros passeios que fizemos foi para conhecer o Projeto de Conservação
da Iguana verde que fica em um anexo do San Ignacio Resort Hotel.
Foto
– “Green Iguana Conservation Project”
No dia seguinte contratamos um “tour” para irmos até
as ruínas de Caracol, a maior “joia maia” em termos arqueológicos de Belize e
que fica localizada bem proximamente à fronteira com a Guatemala.
Foto
– Ruínas maias de Caracol
Caracol chegou a ter 150 mil habitantes no seu auge. O
seu mais alto templo, denominado de Canaa, terminou de ser construído por volta
do ano 800 d.C.
Foto
– Vista da floresta a partir do topo de “Canaa”, o templo mais alto de Caracol
A densa floresta ao redor de Caracol deixa o sitio
ainda mais impressionante, até pelo fato de estar situado em uma altitude maior
que a região ao redor.
Foto
– Ruínas de Caracol com arco-íris
Um dos edifícios das ruínas Caracol tinha inclusive
objetivos astronômicos relacionadas a algumas datas específicas do ano.
Foto
– Edifício com objetivos astronômicos de Caracol
No trajeto de ida para Caracol pudemos conhecer e
explorar a Rio Frio Cave (Caverna do Rio Frio).
No trajeto de volta de Caracol para San Ignacio
mergulhamos nas águas de um poço natural na base da cachoeira “Big Rock Falls”.
Foto
– Nadando nas águas da cachoeira de “Big Rock Falls”
No dia seguinte fomos com ônibus de linha mesmo
conhecer as ruínas maias de Xunantunich. Este sítio arqueológico pode ser
visitado sem a necessidade de contratar um guia.
Foto
– Ruínas de Xunantunich
As ruínas de Xunantunich ficam nas proximidades da
cidade de San José Succotz que por sua vez está a cerca de 10 km de San
Ignacio.
Foto
– Edifício de Xunantunich
Esta cidade foi construída no topo de uma colina
nivelada; boa parte dos edifícios datam do século 7 d.C.
Foto
– Vista do alto de um edifício de Xunantunich
Na entrada do sítio arqueológico há um museu bem
interessante que por exemplo descreva um pouco a visão de mundo prevalecente
entre os maias (inclusive do ponto de vista da religião deles), como por
exemplo a ideia de que no universo existiriam 13 níveis associados ao céu
(“paraíso”) e 9 níveis associados ao mundo subterrâneo.
Foto
– Céu e mundo subterrâneo para os maias
Neste museu também é explicado como era o “jogo de
bola” (“juego de pelota”) dos maias.
Foto
– Jogo de bola dos maias
Para chegar até as ruínas de Xunantunich – e depois
para voltar – é necessário atravessar um trecho bem pequeno pelo Rio Mopan por
meio de uma balsa.
Foto
– Balsa para ir para e voltar de Xunantunich
Em San Ignacio aproveitamos (pagando uma taxa para
isso) para curtir a piscina do Hotel Midas, que ficava ao lado do River Park
Inn onde estávamos hospedados.
Foto
– Na piscina do Hotel Midas
Então já no dia 02 de janeiro do novo ano de 2020,
pegamos um ônibus de volta para a cidade de Belize e daí pegamos um “water
taxi” (um “taxi aquático”, ou seja, uma lancha grandona) para a cidade de San
Pedro que fica em um Caye (uma espécie de elevação rasa formada sobre e nas
proximidades de um recife de coral). Consta que a música “La isla bonita” (“A
ilha bonita”) de Madonna tem como base de inspiração o Caye Ambergris onde está
situada a cidade de San Pedro. O principal meio de transporte de San Pedro são veículos pequenos bem característicos.
Foto
– Veículos utilizados para transporte em San Pedro
No hotel que a gente ficou (Hotel Pedro) o dono tinha
dois grandes e belos cachorros com os quais a gente brincou bastante.
Foto
– Com cachorros de hotel em San Pedro
As praias de San Pedro não são muito acessíveis pelo
matinho associado a algas e vegetação marítima existentes. Por isso eles
constroem diversos cais de madeira que entram algumas dezenas de metros no mar
e de onde é possível entrar na água e nadar sem contato com este “matinho”.
Foto
– Praia de San Pedro
Frequentamos a piscina de um hotel situado em frente à
praia. Apesar de janeiro ser considerada alta temporada, não havia assim tantos
turistas em San Pedro.
Foto
– Piscina e praia em San Pedro
Neste hotel também havia na ponta de um cais de
madeira um escorregador para cair com velocidade dentro do mar que foi o que
fiz...
Foto
– Escorregando em praia de San Pedro
O mar é bem tranquilo nesta praia de San Pedro porque
800 metros à frente da praia está situada a barreira de corais de Belize que é
aonde o mar acaba quebrando por meio de ondas.
Foto
– Mar calmo em frente a San Pedro
Fizemos um passeio de barco até a região da barreira
de corais onde pudemos nadar e por meio de um “snorkel” ver o fundo do mar
alguns metros abaixo de nós.
Foto
– No barco que nos levou para fazer snorkel na barreira de corais
Nadamos em meio a diversos tubarões-enfermeiros
(também conhecidos como tubarões-lixa) que apesar de grandes e meio amedrontadores
são pacíficos e não atacam seres humanos. Nadamos também no meio de uma raia
enorme e de uma grande tartaruga marinha. Por fim vimos um polvo numa toca e
uma braçuda nadando quase embaixo do barco que nos trouxe.
Foto
– Voltando do snorkel na barreira de corais
Conhecer Belize foi encantador, sobretudo pelas ruínas
maias e pelos passeios na floresta e na barreira de corais.
Mas voltar para casa e brincar com nossos
quatro vira-latas (Laila, Vênus, Leia e Nino) foi muito bom também. A primeira
coisa que fizemos foi dar um bom banho (o primeiro de 2020) nos quatro
cachorros.
Foto – Secando nossos quatro cachorros, após o banho
que demos neles
Para finalizar, 2019 foi um ano muito ruim para o
Brasil com retrocessos imensos e cortes de recursos feitos pelo governo
Bolsonaro nas áreas da educação, da cultura, da ciência, do meio ambiente, dos
direitos dos trabalhadores, etc. Este é para quem tem um mínimo de lucidez
política um governo de extrema-direita com características fascistas. Vivemos uma onda sem precedentes de obscurantismo no Brasil em 2019. Esperamos
que 2020 não seja assim tão ruim, mas isto dependerá da luta de todos nós para
que não ocorram mais retrocessos!
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VISITANDO PORTO
RICO
Natal de 2018 (25/12/2018): decidimos viajar para Porto Rico e
conhecer este país. O estado Livre Associado de Porto Rico é um território não
incorporado dos Estados Unidos situado em uma ilha no mar do Caribe que
atualmente conta com uma população de cerca de 3,5 milhões de habitantes. Nesta
ilha originalmente povoada pelos índios taino, Cristóvão Colombo desembarcou em
1493 em sua segunda viagem, reivindicando-a para a Coroa de Castela (atual
Espanha). Após a guerra hispano-americana de 1898 os Estados Unidos adquiriram
Porto Rico (junto com outras colônias espanholas).
Os porto-riquenhos são por lei cidadãos naturais dos
Estados Unidos e podem circular livremente entre a ilha e o continente, mas como
não é um estado dos EUA, Porto Rico não tem voto no Congresso dos Estados
Unidos, que rege o território com jurisdição total por meio da Lei de Relações
Federais de Porto Rico de 1950 e, portanto, pelo fato de ser um território dos
Estados Unidos, os residentes na ilha de Porto Rico são privados de direitos em
nível nacional e não votam para presidente e vice-presidente dos Estados
Unidos, apesar de poderem eleger um governador.
A capital de Porto Rico e maior
cidade do país é San Juan que conta com uma população de aproximadamente 350
mil habitantes. Nosso avião desembarcou na cidade de San Juan, mas no dia
seguinte nos transportamos, por meio de um carro que alugamos, para a cidade de
Arecibo na costa norte da ilha, assim como San Juan, mas mais a oeste.
Em Arecibo está o maior
Radiotelescópio do mundo com uma antena de 305 metros de diâmetro.
Foto
– Ricardo no Observatório de Arecibo
O Radiotelescópio de Arecibo foi
construído originalmente em 1963 na cratera de um vulcão extinto para estudar a
ionosfera da Terra.
Foto
– Entrada do Observatório de Arecibo
Um radiotelescópio é um telescópio
que basicamente capta as ondas (eletromagnéticas) de rádio provenientes do
espaço em vez de captar a luz visível (que também são ondas eletromagnéticas só
que com outras frequências e portanto outros comprimentos de onda).
Foto
– Divina no Observatório de Arecibo
O filme de ficção científica “Contato” de 1997 e que tem
a atriz Judie Foster interpretando o papel principal de uma astrofísica tem algumas
cenas se passando no Observatório de Arecibo. O filme “Contato” é baseado em um
livro de ficção homônimo escrito pelo físico e divulgador da ciência Carl Sagan
e que tem a sua trama centrada em um contato que é estabelecido entre a
humanidade e uma civilização desenvolvida extraterrestre. Alguns trechos do
filme com três minutos de duração e que se passam em Arecibo podem ser vistos
no link: <https://www.youtube.com/watch?v=C9DuMK0uo1c>.
Foto
– Pôster do filme “Contato” no Centro de Visitantes do Observatório de Arecibo
O radiotelescópio de Arecibo está
envolvido ativamente no programa SETI – “Search for Extraterrestrial
Intelligence” (“Procura por Inteligência Extraterrestre”).
Foto
– Entrada do Centro de Ciências e Visitantes do Observatório de Arecibo
Há na entrada um Centro Informativo para Visitantes com
informações valiosas e inclusive um meteoro em exposição que pode ser tocado.
Mais informações sobre o Observatório de Arecibo (“Arecibo Observatory”-AO)
podem ser obtidas no link <https://www.naic.edu/ao/>.
Foto
– Meteoro no Observatório de Arecibo
Na cidade de Arecibo
vistamos também outras atrações como a Estátua do Nascimento do Novo Mundo em
homenagem às navegações e “descobrimentos” realizados por Colombo: no final do
século 15 e início do século 16 ele realizou quatro viagens para a América. A
este respeito, uma resenha sobre o livro “As quatro viagens” de autoria de Laurence
Bergreen (Editora Objetiva) pode ser lida no link <https://vermelho.org.br/coluna/as-viagens-de-colombo/>.
Foto
- Estátua do Nascimento do Novo Mundo
De Arecibo atravessamos o norte da ilha de carro para o
leste de novo e fomos até a cidade de Fajardo, onde ficamos hospedados na “The
Tiny House” (“A Casa Pequenina”), hospedagem que organizamos pelo site <www.booking.com>.
Foto
– “The Tiny House”, onde nos hospedamos em Fajardo, jundo com o carro Kia que alugamos
Lá fizemos um passeio muito
legal de caiaque de noite na “Laguna Grande”, uma baia bioluminescente. O
efeito é causado por algumas espécies de algas planctônicas unicelulares
dinoflageladas: com a agitação das águas, elas liberam fótons de luz deixando a
água iluminada, particularmente nas noites sem Lua. Quem está interessado
acerca deste tema pode saber um pouco mais no link: <https://www.biologianet.com/curiosidades-biologia/bioluminescencia.htm>.
Para quem estiver mais interessado, recomendamos assistir um vídeo curto (4
minutos) sobre a experiência de passear de caiaque em uma lagoa bioluminescente de Porto Rico, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=bA0IywSHbZY>.
Foto
- Se preparando para ir para a baia bioluminscente de Laguna Grande
Foto – De caiaque em uma
lagoa bioluminescente de Porto Rico (foto disponível na internet)
De Fajardo continuamos nossa viagem
pelo litoral leste e sul da ilha até a cidade de Ponce.
Foto
- Vista do litoral de Porto Rico
Dirigir por essa região litorânea da
ilha foi muito bom, sobretudo pelas belas paisagens costeiras que avistamos.
Foto
- Praia no litoral sul da ilha de Porto Rico
Ponce é a segunda maior cidade de
Porto Rico com cerca de 150 mil habitantes.
Foto
– Praça central de Ponce
Ponce é conhecida como sendo uma
cidade com muitos museus e outras instituições dedicadas à cultura.
Foto –
Museu de História de Ponce
Foto – Museu de Arte de Ponce
Na região costeira próxima à cidade,
na praia de La Guancha, foi possível interagir com simpáticos pelicanos.
Foto
– Pelicanos em “La Guancha”, Ponce
No Hotel Holiday Inn também situado
nas proximidades de Ponce, pudemos na beira da piscina e olhando em direção ao
mar, admirar um belíssimo pôr-do-sol.
Foto
– Pôr-do-sol visto do hotel Holiday Inn de Ponce
Também visitamos o Centro Cerimonial
Indígena de Tibes, um sítio arqueológico e turístico muito bem preservado não
somente sobre a cultura indígena dos tainos, mas também das civilizações que
antecederam os índios tainos na ilha.
Foto
- Centro Cerimonial Indigena de Tibes
Para fazer esta viagem alugamos um
carro Kia azul que foi muito útil para o objetivo de conhecer diferentes
regiões da ilha. Dirigir pelas estradas de Porto Rico
foi bem tranquilo. Uma das coisas legais nesta viagem de carro foi admirar as
“fazendas” de produção de energia eólica (que usam a energia dos ventos).
Foto
– Equipamentos para produção de energia eólica
Voltamos então para a cidade de San
Juan onde passamos os últimos dias de nossa viagem.
Foto
– Praia de San Juan com turistas
Há muitos hotéis de beira-mar que
disputam entre si a praia.
Foto
– Praia de San Juan com edifícios
O mar em algumas áreas é bem forte e
venta muito, por isso foram construídas algumas proteções para se contrapor à
força do mar.
Foto
– Costa de San Juan com pedras
Há até algumas piscinas naturais
água mais calma para banhar-se formadas graças a estruturas rochosas que
impedem que o mar chegue com força até a praia.
Foto
- Praia com estrutura que impede o mar bravo
Em uma das lagunas urbanas da região deu até
para ver uma mulher que saiu para remar em águas tranquilas em uma prancha
grande levando junto seu cachorro que parecia estar curtindo.
Foto
– Remando com o cachorro
Então partimos para conhecer o ponto
turístico de mais destaque de San Juan: a Cidade Velha ou “Old San Juan”.
Foto
– Rua decorada com guarda chuvas em Old San Juan
A Cidade Velha está muito bem
preservada em termos históricos e arquitetônicos e conta com ruas e praças
muito bonitas.
Foto
– Praça de Old San Juan
Foto
– Em frente a um estabelecimento do grupo “Puerto Rico Cannabis Company” em rua de Old San Juan
Em Old San Juan as ruas são antigas
e estreitas: portanto o ideal é estacionar o carro e bater pernas de modo a
conhecer a Cidade Velha da melhor forma.
Foto
– Ricardo em Old San Juan
As diferentes visões da cidade que
existem a partir da Cidade Velha permitem ter uma ideia mais efetiva a respeito
dela e de seu entorno.
Foto
- Ricardo e Divina em Old San Juan
É possível inclusive caminhar na
calçada de onde se pode avistar o mar do Caribe.
Foto
– Vista do mar e de Old San Juan
Pela vista que se tem do mar, é
possível perceber que San Juan devia ser um porto bastante estratégico para a
Coroa espanhola na época do colonialismo hispânico, sobretudo para os seus
barcos e caravelas.
Foto
- Old San San Juan, com o castelo, o mar e um navio de cruzeiro
Hoje são os navios de cruzeiro que desembarcam turistas
aos montes para conhecer Old San Juan.
Foto
– Navio de cruzeiro atracado em Old San Juan
A grande atração na ponta mais a
oeste de Old San Juan é o Castelo de San Felipe del Morro com uma extensa área
gramada para chegar até ele.
Foto
- Castelo de San Felipe del Morro
A partir do Castelo del Morro a
visão que se tem do mar também é muito bonita.
Foto
– Vista do Castelo
De noite a Cidade Velha também é
muito bonita para se passear e admirar as suas construções antigas.
Foto
– Old San Juan de noite
Conhecer diferentes regiões da ilha
de Porto Rico foi divertido. Eu (Ricardo) alguns dias antes da viagem estava
com problemas de pedras em um Rim, mas – ainda bem – foram eliminadas antes de
viajar: a este respeito, este passeio do ponto de vista da nossa saúde
transcorreu muito bem, o que foi muito tranquilizador.
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Conhecendo a República
Dominicana e o Haiti
Fim da tarde do dia de Natal de
2017: pegamos o avião da Gol no aeroporto internacional de Guarulhos para
conhecer a República Dominicana e o Haiti, países que compartilham a ilha de
Hispaniola no Caribe.
República Dominicana
Desembarcamos no Aeroporto
Internacional de Punta Cana que fica na ponta leste da ilha, na região onde
existem muitos Resorts que atraem turistas do mundo todo, mas, sobretudo, da
Europa, dos Estados Unidos e do Canadá, para descansar nas águas cálidas
(quentinhas) e de cor azul turquesa (azul bem clarinho)! Este se tornou um
destino muito desejado por turistas de países ricos que no inverno amargam
temperaturas muito abaixo do zero Celsius!
Foto - Visão de Punta Cana do
avião
Tínhamos alugado um carro (Kia
Rio) para um período de 11 dias por meio de um site da internet
(economybookings.com do “Booking Group”) da empresa “Inter Rent”. Mas quando
chegamos no balcão desta empresa “Inter Rent” no aeroporto a funcionária
simplesmente disse que eles não tinham qualquer carro para nos entregar, pois
eles tinham feito uma espécie de “overbooking” de seus veículos (alugado pela
internet mais carros do que eles de fato tinham para entregar). Foi algo
revoltante, uma atitude totalmente antiprofissional por parte desta empresa.
Como já tínhamos inclusive pago uma parcela do aluguel do carro adiantado,
quando voltamos da viagem solicitamos que nosso dinheiro fosse devolvido devido
à conduta da empresa. Este pedido de indenização ainda estava sendo analisado pela
empresa do site da internet quando estamos escrevendo este texto.
Nenhuma das outras empresas de
aluguel de carros do aeroporto tinha carros a disposição para alugar, mas a
nossa sorte é que uma funcionária de uma destas outras empresas ligou para uma
colega dela de uma companhia que ficava na cidade perto do aeroporto e esta
colega desta outra empresa acabou providenciando um outro carro Chevrolet que a
gente alugou rapidamente pelo mesmo período que pretendíamos originalmente
(eles trouxeram o carro até o aeroporto para nós).
O aeroporto internacional de
Punta Cana é bem estiloso e tem uma arquitetura bem caracterizada pelo ambiente
de praia onde está localizado, com vários prédios com teto de sapé.
Foto - Aeroporto de Punta Cana
Pegamos o carro e guiamos até a
capital da República Dominicana, a cidade de Santo Domingo que tem quase 1
milhão de habitantes e está localizada na costa sul da ilha de Hispaniola. A
estrada que liga Punta Cana até Santo Dominfgo é bem segura e está totalmente duplicada
(com pedágios). Na parte final da viagem ela passa pela costa sul da ilha,
propiciando belas paisagens desta parte do Mar do Caribe.
Foto - Mar do Caribe perto de São
Domingo
A República Dominicana é um país
de língua espanhola localizado em parte da ilha de Hispaniola no mar do Caribe
e com cerca de 10 milhões de habitantes. A seguir vamos analisar um pouco da
História da República Dominicana. Cristovam Colombo em 1492, quando chegou no
mar do Caribe, esteve rapidamente nas Bahamas e em Cuba, mas logo em seguida,
desembarcou na ilha de Hispaniola, na costa norte do Haiti, onde tentou-se
estabelecer um assentamento, mas que foi logo derrotado pelos índios tainos que
habitavam a ilha desde 700 anos antes da chegada de Colombo em 1492. Os cerca
de 500 mil índios tainos que existiam na época da chegada dos espanhóis, foram
quase que totalmente exterminados em apenas três décadas! Um segundo
assentamento foi estabelecido na costa norte da República Dominicana (mais a
leste da primeira vila), perto de Puerto Plata, mas também não durou muito
tempo, sobretudo devido às doenças. Então o irmão de Cristovam Colombo que se
chamava Bartolomé Colombo resolveu fazer um movimento radical e estabelecer um
novo assentamento ao sul da ilha, na foz do Rio Ozama, em 1496, que desta vez
vingou e deu origem a atual cidade de Santo Domingo que é o mais antigo
assentamento europeu de ocupação contínua na América e foi a primeira sede do
governo colonial espanhol no chamado “novo mundo”: por isso a cidade é
considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Aliás, é bom lembrar que Colombo
fez no total 4 viagens para o atual continente americano (incluindo as ilhas do
Caribe) até o seu falecimento em 1506 (14 anos após a sua primeira viagem): até
a sua morte ele achava que tinha chegado nas Índias (na Ásia), pois tinha a
ideia de que a Terra tinha um tamanho bem menor do que o seu tamanho real (isto
aliás foi um dos retrocessos da Idade Médio, pois o grego Eratóstenes, por
volta de 200 a.C. já tinha determinado o valor do diâmetro da Terra, com um
erro bem pequeno). Por isso é que os habitantes originais das Américas são
chamados índios, o que na verdade é um nome equivocado! O livro “Colombo: As
Quatro Viagens” escrito por Laurence Bergreen e lançado pela Editora Objetiva
em 2014 é uma boa referência para quem se interessa pelo tema.
Ao longo do século XVI, conforme
as riquezas minerais da ilha iam acabando, os espanhóis rapidamente passaram a
priorizar as suas possessões muito mais ricas em ouro e prata no México e no
Peru, abandonando os povoamentos na ilha de Hispaniola a sua própria sorte e
aos ataques de piratas e aventureiros, como ocorreu em 1586 quando Santo
Domingo foi saqueada pelo inglês Francis Drake. Com a lenta decadência do
Império Espanhol ao longo dos séculos, os franceses e os ingleses começaram a
competir com eles não somente no velho continente, mas também no novo
continente e a Ilha de Hispaniola tornou-se um grande prêmio para este tipo de
cobiça, com a Inglaterra e a França incentivando abertamente a atuação de
piratas contra as possessões espanholas. Em 1655, os ingleses tentaram atacar
Santo Domingo com um exército de 13 mil homens, mas não tiveram sucesso. Quem
acabou se estabelecendo na parte oeste da ilha (e dividindo a ilha ao meio)
foram os franceses que criaram a colônia de Saint-Domingue que viria a
tornar-se o atual Haiti: esta era a colônia mais rica do mundo no final do
século 17, devido ao açúcar e a escravidão (cerca de metade do açúcar do mundo
vinha desta colônia), o que contrasta notadamente com a atual miséria imensa
existente no Haiti, com certeza o país mais pobre das Américas!
Uma dica... Alguns dias após
chegarmos no país, compramos um Sim Card (Cartão Sim) por 4 dólares (uns 14
reais), instalamos no meu celular e ficamos 5 dias com wifi no celular (para
instalar, tive que fornecer os dados do meu passaporte). Após, os 5 dias, por
mais 3 dólares (uns 10,50 reais), compramos wifi por mais 5 dias... Assim ficamos
com o wifi que era necessário para o GPS do celular (google maps) para dirigirmos
o carro para onde queríamos ir e para reservar hotéis pelo booking.com, etc.
A Zona Colonial de Santo Domingo
concentra várias das suas principais atrações turísticas e históricas, tais
como a Praça Espanha, o Museu Alcázar de Colón, o Museu das Casas Reais, o
Panteão Nacional e a primeira Catedral da América. Aliás, uma informação
importante é que em vários estabelecimentos para turistas (hotéis e restaurantes)
de toda República Dominicana, eles não aceitam cartão de crédito ou se aceitam
cobram um preço muito maior (durante nossa viagem, em um caso, havia um acréscimo
adicional de 18% de pagássemos com cartão de crédito).
Foto - Museu de Las casas Reales
de santo Domingo
Foto - Relógio de Sol na Zona
Colonial de Santo Domingo
Foto - Escultura na Zona colonial
de Santo Domingo
Foto - Panteão Nacional em Santo
Domingo
Foto - Museu Alcázar de Colón
Foto - Catedral Primada de América
de Santo Domingo
Da cidade de Santo Domingo, fomos
de carro para a segunda maior cidade do país (com cerca de 700 mil habitantes),
Santiago de los Caballeros (ou simplesmente Santiago), localizada na parte
central do país, mais ou menos perto de uma região mais montanhosa do país,
onde inclusive está situado o seu ponto mais alto, o Pico Duarte, com 3087
metros de altitude.
Deixamos o carro em Santiago,
pegamos um ônibus e fomos passar três dias no Haiti, mas este trecho da viagem
será descrito mais abaixo, na parte dedicada ao Haiti.
Mais um pouco de História... Em
1791, dois anos após a revolução francesa de 1789, os cerca de 500 mil escravos
negros no Haiti iniciaram uma revolução pela sua liberdade, e após muitas
batalhas, conflitos brutais, rebeliões e a morte de cerca de 100 mil escravos,
aboliram a escravidão e estabeleceram a primeira república negra, livre e
independente do mundo em 1804! Com a lentidão do atendimento das suas
reivindicações pelo fim da escravidão também na vizinha República Dominicana, as
tropas do Haiti invadiram a República Dominicana, aboliram a escravidão que
existia ali e unificaram a ilha em uma só nação por mais de 20 anos, entre as
décadas de 1820 e 1840.
O Monumento aos Heróis da
Restauração da República, a atração turística mais famosa de Santiago e que
fica bem no alto de um morro, é justamente uma homenagem a lideranças
dominicanas separatistas que ao longo da década de 1840 conseguiram restabelecer
a independência da República Dominicana em relação ao Haiti.
Foto - Monumento aos Heróis da Restauração
da República em Santiago
Foto - Monumento em Santiago
Até hoje, diversos dominicanos
veem o Haiti com desconfiança (e muitas vezes tratam os haitianos de modo
evidentemente racista e xenófobo), mesmo com a situação econômica dos dois
países tendo se invertido ao longo dos últimos dois séculos, com o Haiti
tornando-se um país muito mais pobre que a República Dominicana e visivelmente
sem condições de invadir a República Dominicana, já que nem consegue se auto
organizar minimamente, tendo em vista a sua imensa pobreza econômica e as
tragédias naturais que o atingiu, como foi o caso do terrível terremoto de
2010. Em 2005, por exemplo, sob protestos de muitos grupos defensores de
direitos humanos, uma decisão da Suprema Corte Dominicana tornou ilegais e
desprovidos da cidadania as crianças cujos pais eram haitianos, mas que tinham
nascido em território dominicano. O zênite da xenofobia dominicana contra
haitianos aconteceu em 1937, a partir do dia 3 de outubro, quando o ditador da
República Dominicana da época, Rafael Trujillo, ordenou a morte de dezenas de
milhares de haitianos que viviam em território dominicano. Durante vários dias,
alguns historiadores estimam que 35 mil pessoas de origem haitiana foram assassinados
a golpe de machetes e facões, com seus corpos tendo sido jogados ao mar –
outros historiadores estimam que este número foi de cerca de 15 mil.
Posteriormente, o governo haitiano comprometeu-se a pagar ao Haiti uma
indenização pelos milhares de haitianos que foram mortos.
De Santiago guiamos até a costa
norte da República Dominicana, particularmente até a cidadezinha de Caberete
onde passamos uma noite. Lá jantamos no agradável Restaurante Bliss, a beira de
uma bonita piscina.
Foto - Restaurante Bliss em
Cabarete
As várias praias da região de
Cabarete são muito procuradas por surfistas e pelos amantes do kitesurf.
Uma das mais gostosas praias da
região é a “Playa Encuentro”.
Foto - Playa Encuentro perto de
Cabarete
Pegamos o carro e fomos para o
leste acompanhando a costa norte da República Dominicana. Perto da cidade de
Río San Juan, estivemos na famosa Playa Grande e, bem ao lado desta, na Playa
Preciosa, situadas longe de cidades, mas com boa infraestrutura para turistas
no local!
Foto - Playa Grande perto de Rio
San Juan
Foto - Playa Preciosa perto de
Rio San Juan
Guiamos até a Península de
Samaná, onde paramos na cidade de Samaná, bem em frente à baia de Samaná! rsrsrsrs...
Do meio de janeiro até o meio de
março, baleias jubarte vem aqui para as águas quentes
desta região para procriar e a principal atividade turística nesta época é observar as
baleias. Mas como ainda era fim de dezembro e início de janeiro, elas
infelizmente ainda não estavam pelas redondezas! Quem tiver curiosidade sobre a atividade de observação de baleias, pode assistir o belo vídeo do link: <
https://www.youtube.com/watch?v=DKj-38y-f9w>. As baleias são animais maravilhosos e a baía de Samaná é considerada um dos dez melhores locais do mundo para observar baleias.
Foto - Visão da Baia de Samaná
Pegamos o carro e fomos então
para a cidadezinha de Las Galeras, situada no extremo leste da Península de
Samaná, onde passamos a noite de ano novo de 2017 para 2018. 2017 foi um ano de
muitos retrocessos sociais e políticos no Brasil (em áreas como educação, ciência,
cultura, direitos trabalhistas, soberania nacional, etc), com um aumento de
manifestações de intolerância, sobretudo por parte de grupos políticos
conservadores e/ou de extrema direita. Esperamos que em 2018 possamos mudar o
jogo e ajudar o Brasil a caminhar no sentido da inclusão de amplas parcelas de
sua população que ainda vivem em situação de extrema pobreza e de dificuldades!
Aliás, por falar em governo
entreguista, ao longo da história a República Dominicana também teve vários
governos de perfil entreguista e submisso às potências europeias e aos Estados
Unidos. Existiram alguns governos que no século XIX tentaram reanexar a
República Dominicana ao Império Espanhol, enquanto que em 1869 o presidente
dominicano Buenaventura Báez tentou vender o país aos Estados Unidos por 150
mil dólares! Em 1916 os Estados Unidos enviaram soldados que ocuparam a
República Dominicana por 8 anos; um ano antes, em 1915, os EUA fizeram a mesma
coisa com o Haiti, e ocuparam militarmente a nação haitiana por 20 anos. Em
1965, os Estados Unidos participaram do golpe de estado que derrubou o
presidente dominicano Juan Bosch, acusando-o de esquerdismo, como tinha
ocorrido um ano antes (1964), no Brasil, com o golpe de estado que derrubou o
presidente constitucional João Goulart (o “Jango”). Aliás, uma história triste
é que em 1965 o governo da ditadura militar brasileira enviou soldados para
apoiar a ocupação da República Dominicana pelos 14 mil soldados
norte-americanos, mostrando nitidamente como o regime militar brasileiro foi
vassalo do governo dos EUA.
Foto - Praia de Las Galeras
Perto de Las Galeras, tivemos
oportunidade de jantar em um belo restaurante de um casal francês/tailandesa,
chamado “El Monte Azul” (com dois cardápios, um francês e um tailandês),
situado bem no alto de uma montanha de onde podia se observar toda a baia de
Samaná de um lado e o oceano Atlântico do outro lado. Chegamos um pouquinho
antes do anoitecer e foi maravilhoso observar o pôr-do-sol de onde estávamos!
Foto - Visão do Alto do Monte
Azul
Em um dos dias em que estivemos em
Las Galeras, fomos de carro até a Playa Rincón, uma praia bem deserta e bonita situada
a 18 km de distância. Aliás, as praias da Península de Samaná são consideradas
geralmente um contraponto às praias de Punta Cana, pois enquanto que as
primeiras são mais “virgens”, tranquilas e sem muita comercialização, as
últimas são geralmente dominadas pelos Resorts caríssimos, pela grande
indústria hoteleira e pelo dinheiro.
Um dos problemas desta e de
outras praias que conhecemos ao longo da viagem na República Dominicana (do
começo ao fim, inclusive em Punta Cana) é a quantidade de “matinho” (“algas”)
na areia da praia e flutuando na água do mar. Não é poluição obviamente
provocada pelo ser humano, mas não é muito legal para nadar... Para compensar, na
ponta esquerda da Praia Rincón, havia um local gostoso onde um riacho com águas
bem transparentes e refrescantes formava deliciosas piscinas naturais antes de
desaguar no mar.
Foto - Piscina de água natural
próxima da Praia Rincón
Em Las Galeras, ficamos no Hotel
Villa la Plantacion de um francês bastante gentil e bem humorado chamado Remi.
Reservamos este e os outros hotéis desta viagem sempre pelo site booking.com
como sempre temos feitos nos últimos anos. Este Hotel tinha uma piscina bem
agradável e que ficava muito bonita de noite com a sua iluminação própria.
Foto - Piscina do Hotel Villa la
Plantacion em Las Galeras
Em Las Galeras só há um caixa
automático ATM para sacar pesos dominicanos, e ele permite que seja retirado
pouco dinheiro de cada vez, cobrando uma taxa grande para fazer isto. Portanto,
se vier para Las Galeras, traga dinheiro vivo (pesos dominicanos) sacado em
caixas automáticos de outras cidades ou traga dólares em espécie para gastar,
pois há muitos hotéis e restaurantes que não aceitam cartão de crédito (como
ocorre também em outras partes da República Dominicana). Fizemos a nossa
reserva no Hotel Villa la Plantacion pelo site booking.com que usa o número de
nosso cartão de crédito, mas mesmo assim infelizmente não foi possível pagar
com cartão de crédito, mesmo que estivéssemos dispostos a pagar uma quantidade
a mais!
Foto - Piscina do Hotel Villa la
Plantacion na noite de ano novo
De Las Galeras fomos de carro até
a cidade de Las Terrenas situada no norte da Península de Samaná, um local
muito chique com muitos franceses e italianos que moram e têm negócios aqui
(hotéis, restaurantes, etc) e muitos turistas de diferentes países passeando
como nós.
Foto - Praia de Las Terrenas
Aqui ficamos hospedados no Hotel
Rincon de Abi de propriedade de uma francesa.
Foto - Piscina do Hotel El Rincon
de Abi em Las Terrenas
De noite fomos andando pela praia
para jantar no delicioso restaurante La Terrasse (no Pueblo do los Pescadores),
uma excelente dica do nosso Guia de Viagens “Dominican Republic” produzido pelo
“Lonely Planet”! O jantar delicioso do dia 1º de janeiro aconteceu sob a luz de
uma linda Lua Cheia com que iniciamos 2018!
Foto - Jantando a luz do luar em Las
Terrenas
Pegamos o carro e fizemos uma
grande volta para atingir o outro lado da baia de Samaná e nos hospedarmos por
uma noite em um hotel muito legal e com cabanas construídas com pedras em meio
a várias quedas de água, nos limites de um dos principais Parques Nacionais da
República Dominicana (o “Parque Nacional Los Haitises”): o Hotel “Paraíso Caño
Hondo”. Dormimos com o som da cachoeira situada bem do lado de fora da nossa
cabana!
Foto - Piscinas de água natural
em Paraíso Caño Hondo
Foto - Construções de cabanas do
Paraíso Caño Hondo
Foto - Escorregando em queda de
agua no hotel Paraíso Caño Hondo
Foto - Cachoeira ao lado de nossa
cabana no Paraíso Caño Hondo
Pegamos a estrada costeira para
ir até Punta Cana. No caminho paramos para subir (com uma caminhonete adaptada
para a estradinha de terra bem inclinada) na “Montanha Redonda” que apresenta
uma visão linda do mar de um lado e do interior da ilha de Hispaniola do outro
lado. A visão de 360o do alto desta “Montaña Redonda” junto com os
vários balanços existentes nela, produziram bastante diversão...
Foto - Balanço no alto da
Montanha Redonda
Foto - Balançando no alto da
Montanha Redonda
Foto - Rede no alto da Montanha
Redonda
Foto - Visão do Oceano Atlântico
do alto da Montanha Redonda
Terminamos a nossa viagem
hospedando-nos por três noites na região de Punta Cana, mais particularmente em
Bávaro. Bávaro e Punta Cana são “praias” que são uma a continuação da outra... Na
verdade são a mesma coisa e as pessoas geralmente designam esta região como Bávaro/Punta
Cana, uma região cheia de Resorts bem caros e com um mar azul turquesa
característico do Caribe (um azul bem clarinho, que alguns denominam “azul
calcinha” produzido por areias bem brancas e águas bem transparentes).
Foto - Praia de Bávaro em frente
ao Capri Beach House
Foto - Nadando na praia de Bávaro
Foto - Tomando Sol na praia de Bávaro
Ficamos num hotel pequeno e pé na
praia, bem bacana, chamado “Capri Beach House”. De noite tomávamos um “mojito”
(água com gás, rum branco, suco de limão, folha de hortelã, gelo picado e
açúcar), uma bebida típica cubana, no restaurante deste hotel. De manhã tomávamos uma deliciosa vitamina
mista de frutas que eles faziam.
É interessante o número de lojas
com anúncios em russo em Bávaro! Muitos russos vem passar as férias de inverno
deles aqui e alguns acabaram se estabelecendo na região e montando negócios,
evidentes pelas placas em russo com o
objetivo de deixar os turistas russos mais a vontade. Como se sabe, o verão
dura pouco na Rússia e por isso eles vem para cá em busca de calor, quando em
seu país as temperaturas atingem algumas dezenas de graus Celsius abaixo de
zero! Sobre o curto verão russo, há até a piada engraçadinha segundo a qual um
russo contente fala para outro: “Quem bom, o verão neste ano caiu num domingo!”
rsrsrs...
Foto - Loja com placa em russo em
Bávaro
Em cada noite saímos a pé para
jantar em um dos restaurantes das redondezas. E num dos dias pegamos o carro e
fomos almoçar no restaurante Playa Blanca, situado no Resort Puntacana.
Foto - Praia do Resort Puntacana
Num dos dias saímos pela praia
caminhando alguns quilômetros no sentido leste até o Hotel Resort Barceló. No
outro dia decidimos caminhar alguns outros quilômetros pela praia em sentido
oeste até o Hotel Resort Ocean Blue
& Sand. Passamos muito protetor solar, para proteger nossa pele, pois o sol
estava inclemente. Num local da praia existiam várias placas interessantes
indicando as direções para coisas como “felicidade”, “beleza”, “alegria” e
“amor”.
Na última tarde ficamos observando
os cachorros vira-latas de um vizinho do nosso hotel brincando e se divertindo
na praia... bateu saudades de nossa três cachorrinhas vira-las: Laila, Vênus e
Léia. As nossas cachorras são tudo de bom: elas são nossas companheiras, sempre
ao nosso lado!
Foto - Cachorros no fim da tarde
em Bávaro
Haiti
Como dissemos antes, logo no começo desta viagem, deixamos na cidade de Santiago de los Caballeros (situada no interior da República Dominicana) o carro que tínhamos
alugado e fomos de ônibus (da empresa “Caribe Tours”) até a cidade de Cabo Haitiano
(Cap-Haïtien), situada na costa norte do Haiti, a segunda maior cidade do país,
depois da capital Porto Príncipe que está situada mais ao sul. Esta viagem de
ônibus ao todo teve umas duas horas e meia na República Dominicana, cerca de uma hora e
meia na travessia pela fronteira (nas alfândegas dos dois países) e mais umas
duas horas e meia no Haiti. Curiosamente havia uma diferença de 1 hora no "fuso horário" (na marcação dos relógios) destes dois países, mesmo eles compartilhando a ilha de Hispaniola que tem pequenas dimensões (e está situada a leste da ilha de Cuba no mar do Caribe).
Foto - Mar no Haiti em Cabo
Haitiano
O Haiti é um país muito pobre, na
verdade é o país mais pobre das Américas e com índices de pobreza semelhantes a
diversos países africanos. Para compararmos, a renda per capita em dólares (já
corrigido pelo PPC=Paridade do Poder de Compra) do Haiti é de US$ 1771,
enquanto que a da renda per capita da república Dominicana é de US$ 9646 e a
renda per capita do Brasil é de US$ 15646 (segundo dados atuais do Wikipedia). A língua nacional (falada por quase todos os haitianos) do Haiti é o "creole" ("crioulo") que surgiu do contato de africanos com franceses, na época da escravidão.
Foto - Catedral de Notre Dame de
Cabo Haitiano
Na virada do século XVII para o
século XVIII, Saint-Domingue ou São Domingos (como era denominada pelos
franceses a região do atual Haiti) era a colônia mais próspera da França,
sobretudo pela riqueza advinda do açúcar e do comércio de escravos. Após a
Revolução Francesa de 1789, os 500 mil escravos negros do Haiti decidiram que
também tinham o mesmo direito à liberdade dos franceses e iniciaram aquela que
é conhecida como a Revolução dos Escravos ou Revolução Haitiana com sangrentas
batalhas que ocorreram entre 1791 e 1804. Esta foi a primeira revolução de
escravos bem sucedida da história – conseguir tanto acabar com a escravidão,
quanto declarar a independência do Haiti – mas amedrontou muito todos os países
que tinham colônias e/ou que tinham escravos – como foi o caso de diversos
países europeus e também dos Estados Unidos – que batalharam para punir
exemplarmente o Haiti, sufocando as aspirações de desenvolvimento social para
impedir que o seu exemplo se propagasse para outras regiões que eram colônias
e/ou em que a escravidão vigorava.
Foto - Hostelaria do Rei Christophe
em Cabo Haitiano
Uma parte dos preconceitos contra
haitianos são originados a partir de concepções equivocadas a respeito da
religião vudu (“vodou”) que é parte central da identidade haitiana e é hoje
reconhecida pela constituição haitiana como uma religião nacional junto com o
cristianismo. Infelizmente, por causa de estereótipos e de compreensões mal
feitas, até hoje há muitas associações negativas quando se fala do vudu (tais
como as referências às bonecas vudu, a zumbis e à magia negra, por exemplo). Na
verdade o vudu é um sistema religioso sofisticado de crenças que tem raízes no
passado africano da esmagadora maioria da população do Haiti e na rebelião dos
escravos que tornou o país independente.
Foto - Praça de Armas de Cabo
Haitiano
O terremoto de 2010 atingiu mais
o sul do Haiti, provocou cerca de 200 mil mortes de haitianos e aprofundou os
problemas seculares existentes neste país. Por isso, a participação de soldados
do Brasil (e de tropas da ONU) após esta tragédia foi realmente muito
importante para trazer segurança para os seus cidadãos e estabilidade para o
país: para termos ideia, cerca de 1,5 milhões de haitianos perderam a casa com
este terremoto, isto em um país com aproximadamente 10 milhões de habitantes.
Foto - Carros das Nações Unidas
em Cabo Haitiano
A música “Haiti” de Caetano
Veloso fala um pouco da miséria existente no Haiti e, de tabela, nos faz
refletir sobre como em um país de desenvolvimento mediano como o Brasil, mas
com índices extremos de desigualdade, acabam existindo verdadeiros “Haitis”.
Esta música, com seus versos “O Haiti é aqui / O Haiti não é aqui”, cantada por
Caetano Veloso e Gilberto Gil, pode ser escutada em: <
https://www.youtube.com/watch?v=nSJHrHrBkPI>.
Foto - Restaurante La Kay em Cabo
Haitiano
Uma das coisas mais evidentes em
países muito pobres como o Haiti é a existência de lixo para todo lado, o que
ficava evidente conforme se anda pela cidade. Conforme os países vão
enriquecendo, as pessoas vão ficando mais críticas a situações de sujeira e de
poluição espalhada pelas cidades e há mais recursos para se cuidar melhor do
lixo produzido pela sociedade! Se comparado com a Suécia, o Brasil é ainda um
país de baixo desenvolvimento humano (“pobre”), mas ao compararmos com o Haiti,
o Brasil é um país com um considerável desenvolvimento humano (“rico”): isto é
interessante, porque cria uma noção de perspectiva sobre a nossa condição
brasileira, no rol das nações do mundo. Obviamente não tiramos fotos de regiões
sujas e poluídas, pois não visitamos o país para isto, não queremos dar a
impressão de que só há coisas ruins no Haiti e achamos que os turistas devem
sempre que for possível visitar este país, pois turistas trazem dinheiro, o que
ajuda a tirar o país da miséria e a melhorar as condições de vida de seus
habitantes.
Após voltarmos ao Brasil ficamos
sabendo da triste declaração do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos,
chamando o Haiti e outras nações de “países de merda” (“shithole”), como é
possível ler no texto “Revolta mundial após comentário de Trump sobre Haiti e
países africanos” no link: <
https://www.cartacapital.com.br/internacional/revolta-mundial-apos-comentario-de-trump-sobre-haiti-e-paises-africanos>.
O Haiti, assim como muitos outros países pobres do mundo todo – que foram
usados por séculos para enriquecer os atuais países ricos por meio da
colonização, da escravidão, da exploração de seus recursos naturais, etc – não
merecem este tipo de tratamento, mas sim precisam de respeito e de ajuda dos
países que são considerados mais ricos no mundo atual, no que diz respeito à
infraestrutura, à educação, etc. Temos a opinião que a intensificação das
relações diplomáticas e econômicas do Brasil com nações africanas, asiáticas e
latino-americanas durante os governos Lula e Dilma foi algo importante para
ajudar a tirar estes países da situação de penúria em que vivem, afinal de
contas o Brasil em certo sentido também se beneficiou com o trabalho de
escravos que foram trazidos acorrentados para o nosso país. Com tanta miséria
no Haiti é compreensível que haitianos tentem emigrar para outros países,
inclusive para o Brasil, como ocorreu e tem ocorrido: precisamos ser
compreensivos e, sempre que puder, devemos ser receptivos, pois o Brasil foi um
país de imigrantes (e de africanos que vieram para cá escravizados) e deve
continuar sendo, pois é esta mistura de povos e etnias que nos transforma em um
país único em termos culturais!
Foto - Haiti esta aí para você!
(visitar)
Em quatro restaurantes de Cabo
Haitiano comemos bons pratos (com padrão internacional), que recomendamos a
quem for se aventurar pelo Haiti: La Kay, Cap Deli, Hostelaria do Rei
Christophe e Boukanye. Na cidade de Cabo Haitiano, há algumas atrações turísticas
para serem vistas, tais como a Catedral (que está fechada para reparos), a
Praça de Armas e o Mercado de Ferro.
Mas a principal atração turística
fica na cidadezinha de Milot situada a 20 km de Cabo Haitiano: são as ruínas do
Palácio de Sans Souci e da Fortaleza da Citadela (“Citadelle Laferrière”).
Percorremos este trajeto entre Cabo Haitiano e Milot em cerca de uma hora, de
“tap tap”, uma caminhonete com acentos na parte de atrás onde podem ir entre 15
e 20 pessoas.
O Palácio Sans Souci foi
construído logo após o final da revolução haitiana, por Henri Christophe (que
tinha se proclamado rei da parte norte do atual Haiti) e objetivava rivalizar
com o famoso Palácio de Versalhes, situado nos subúrbios de Paris. A sua
construção terminou em 1813, mas ele tornou-se ruína com o terremoto de 1842 e
acabou sendo abandonado.
Foto - Ruínas do Palácio de Sans
Souci
Contratamos um guia local que nos
explicou sobre a história deste palácio conforme percorríamos as suas ruínas.
Foto - Palácio de Sans Souci
Na região próxima do Palácio de
Sans Souci, mas num pico de 900 metros de altura esta outra riqueza histórica e
arquitetônica da região: a fortaleza da Citadela do Pico Laferrière, construída
pelo Rei Christophe (o seu término ocorreu em 1820) com o objetivo de servir
para a defesa militar com respeito a um possível ataque de nações imperialistas
(principalmente da França). Como para chegar até ela era necessário subir a
montanha a cavalo e como a Divina não estava com as costas boas, decidimos não
ir até a “Citadelle” e nos concentramos na região do Palácio Sans Souci. Ambas
as construções (Sans Souci e Citadelle) foram declaradas como Patrimônio da
Humanidade pela UNESCO.
Foto - Citadelle (foto disponível na internet)
Na nossa visita ao Palácio Sans
Souci, percebemos que um rapaz estava escutando música usando um sistema de
produção de eletricidade a partir da energia solar.
Foto - Escutando música com
energia de placa solar
O Al Gore, em seu novo filme “Uma
verdade mais inconveniente” (também sobre o aquecimento global) sustenta que
assim como muitos países pobres (na África, por exemplo) passaram a utilizar a
telefonia móvel, sem passar pelo estágio da telefonia fixa (“queimando ou
pulando etapas”), o mesmo poderia em tese ocorrer com a questão energética, ou
seja, os países pobres poderiam começar a utilizar energia elétrica produzida
por fontes renováveis, como a energia eólica ou a energia solar, sem passar
pelo estágio de queimar combustíveis fósseis (petróleo, carvão) para produzir
eletricidade. Para isto a produção de energia eólica ou de energia solar tem
que baratear obviamente (em específico, as placas de coleta de energia solar tem
se tornar consideravelmente mais baratas), o que só será conseguido com um
maior investimento em pesquisas científicas e tecnológicas. Quem sabe, isto
possa auxiliar países pobres como o Haiti a proporcionarem mais qualidade de
vida a seus habitantes, pois sabemos que a qualidade de vida é diretamente
dependente do acesso de todos os cidadãos à energia elétrica em quantidade
suficiente para que possa atender às necessidades básicas de cada ser humano.
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Visitando quatro
grandes cidades dos EUA
Em julho de 2017 partimos para visitar e conhecer melhor 4 grandes cidades dos EUA, pela ordem: New York (NY), a capital Washington D.C. (DC), Chicago (CH) e, por fim, San Francisco (SF), onde a Divina apresentaria um trabalho acadêmico (em coautoria com minha irmã Renata Plaza Teixeira) no Congresso da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria. Para servir de guia para esta viagem compramos pela internet os capítulos (em pdf), de guias do Lonely Planet, referentes a estas 4 cidades norte-americanas.
New York
Voamos de São Paulo para New York
pela Copa Airlines, com escala na cidade do Panamá. Chegamos em New York de
madrugada no aeroporto JFK e pegamos um trem com conexão de metrô até o nosso
hotel Pennsylvania que ficava mais ou menos perto do centro da ilha de
Manhattan, próximo da estação ferroviária Penn. Como teríamos três dias
inteiros em New York, decidimos dividir a ilha de Manhattan em três partes, e
visitar no primeiro dia a parte mais ao sul da ilha (Lower Manhattan), no
segundo dia a parte central da ilha (mais nas proximidades de nosso hotel até a
altura do sudeste do central park) e no terceiro dia a parte mais ao norte da
ilha e o Harlem (acabamos não indo para o Brooklyn, por exemplo, que fica fora
da ilha de Manhattan).
No primeiro dia, saímos andando e
admirando as construções desta selva de pedra que é New York: passamos perto do
“Empire State Building” (o alto do prédio estava coberto por nuvens), da Union
Square, da Washington Square com seu Arco e da New York University.

Foto - NY (NEW YORK) - Arco da Washington
Square
Então conhecemos o Cafe Wha (onde
músicos como Bob Dylan tocaram no início da carreira), e nos dirigimos para a
região do Greenwich Village, onde iniciou-se a luta pelos direitos de homossexuais
nos Estados Unidos: uma referência importante é o “Stonewall Inn” um bar gay
onde ocorreu o primeiro movimento organizado de homossexuais pelos seus
direitos civis.
Foto - NY - The Stonewall Inn
Em frente ao Stonewall Inn havia
uma pracinha com esculturas representando um casal de homens gays de pé e um
casal de lésbicas sentadas.
Foto - NY - Estátuas de casais
gays
Então nos dirigimos até a Ponte
do Brooklyn (que faz a travessia da ilha de Manhattan até o bairro do
Brooklyn), uma bela obra de engenharia.
Foto - NY - Ponte do Brooklyn
Em seguida nos deslocamos até a
região onde havia os antigos dois prédios do World Trade Center que foram
vítimas dos atentados terroristas de 2001. Lá foi possível admirar o impressionante
e tocante “monumento” às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001:
morreram 3.278 pessoas, a esmagadora maioria de civis, inclusive mulheres,
crianças e idosos, e até pessoas de religião mulçumana.
Foto - NY - Monumento em
homenagem às vitimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
É importante repudiar a violência
brutal destes atentados de 11 de setembro de 2001 e toda a dor que eles
provocaram. Mas é importante lembrar também de toda a dor (com ordens muito
maiores devido à quantidade muito maior de pessoas atingidas) provocada pelas
ações militares norte-americanas pelo mundo afora: mais de 2 milhões de
vietnamitas mortos na Guerra do Vietnã, centenas de milhares de palestinos,
afegãos e iraquianos mortos nos 15 últimos anos, centenas de milhares de mortos
e torturados em regimes ditatoriais favoráveis aos Estados Unidos na América
Latina nos anos 19760, 1970 e 1980, financiamento de exército de mercenários
contra países da África que tornaram-se independentes após a segunda guerra
mundial, etc... As próprias bombas de Hiroshima e Nagasaki também podem ser
consideradas de certa maneira da mesma forma!
Passamos então por Wall Street
onde fica a Bolsa de Valores de New York, que é a mais importante bolsa de
valores do mundo, com a tradicional estátua dourada de um búfalo que representa
os momentos em que as ações estão em alta.
Foto - NY - Touro de Wall Street
Finalmente, chegamos ao local de
onde sai o Ferry Boat para Staten Island (bem na parte sul da ilha
de Manhattan) que é gratuito!
A viagem de barco (Ferry Boat) é legal, dura pouco menos
que meia hora e do barco dá para ver o “skyline” de Manhattan (a “linha dos
prédios”).
Foto - NY - Ilha de Manhattan
vista do Ferry Boat
E dá para ver também a Estátua da
Liberdade, pois o barco passa perto dela durante a ida e a volta. Quando
chegamos em Staten Island não ficamos
muito tempo, pois já estava tarde, e pegamos rapidamente um Ferry Boat de volta (também gratuito).
Aliás, nesta que é a terra do capitalismo e do dinheiro (money) dá para fazer muita coisa legal gratuitamente.
Foto - NY - Estátua da Liberdade
No segundo dia em New York, deu
para ver o alto do Empire State Building
que não estava sob névoa desta vez: este arranha-céu de 102 andares é conhecido
por ser onde o King Kong sobe para fugir das armas que o estavam atacando, no
famoso filme.
Deu para ver também o alto do
Prédio da Chrysler que segundo alguns é o prédio mais bonito da cidade (mas não
o mais alto)
Foto - NY - Prédio da Chrysler
Fomos então conhecer o belo
prédio da Biblioteca Pública de New York, outro local que é gratuito para ser
conhecido.
Foto - NY - Biblioteca pública de
New York
Por dentro, as várias salas desta
maravilhosa Biblioteca são arquitetonicamente impressionantes.
Foto - NY - Interior da Biblioteca
Pública de New York
Fomos também conhecer o belo
prédio da estação de Trem “Grand Central”
que é lindo por dentro.
Foto - NY - Interior do Terminal de Trem
Grand Central
Dai nos dirigimos ao prédio da
ONU (Organização das Nações Unidas) que fica ao lado do “East River” (“Rio Leste”). Lá está o painel “Guerra e Paz” pintado
pelo grande artista brasileiro Candido Portinari. Quando este mural foi
inaugurado em 1956, Portinari não pode estar presente, pois seu visto foi
recusado e ele foi proibido de entrar nos Estados Unidos, devido à sua
histórica militância comunista.
Uma escultura antibélica em
frente ao prédio na ONU nos chamou a atenção devido ao seu simbolismo,
sobretudo na atual situação de nosso país, quando brasileiros de mentalidade
conservadora e obtusa defendem a liberação total da venda de armas de fogo
entre os cidadãos!
Foto - NY - Escultura
antibelicista em frente ao prédio da ONU
Conhecemos em seguida o prédio do
Rockefeller Center, associado à família de banqueiros Rockefeller, uma das mais
ricas da história dos EUA. Nos anos 1930, esta família contratou o conhecido
pintor e muralista mexicano Diego Rivera para pintar um mural para se localizar
no lobby de entrada do principal prédio do Rockefeller Center. O mural “
Man at crossroads” (“Homem na
encruzilhada”) de Diego Rivera tinha várias referências às lutas de
trabalhadores do mundo todo por direitos sociais e pela liberdade. A imprensa
mais conservadora, na época começou a atacar a obra de Rivera, qualificando-a
de propaganda anticapitalista. Mas a gota d´água, como se diz, foi quando
Rivera colocou a imagem do revolucionário soviético Vladimir Lênin em uma parte
do mural. A família Rockefeller exigiu que Rivera retirasse Lênin do mural, mas
o pintor recusou-se a fazer isto, que para ele significava mutilar a concepção
original da obra. Em 1934, a obra foi destruída por ordem da família
Rockefeller e outro mural feito por Josep Sert foi feito no mesmo local. Diego
Rivera posteriormente repintou a mesma composição no México, com o título “
Man, Controller of the Universe”
(“Homem, o Controlador do Universo”). Este episódio está bem descrito no
recomendadíssimo filme “Frida”, lançado em 2002 e que trata da vida da artista
Frida Kahlo, companheira de Diego Rivera; mais informações sobre este filme
podem ser obtidas no site IMDB no link: <
http://www.imdb.com/title/tt0120679/?ref_=nv_sr_1>.
Este filme pode ser baixado gratuitamente por meio do site “Filmes Cult” no
link: <
http://filmescult.com.br/frida-2002/>.
Foto - NY - Rockfeller Center
Em frente ao Rockefeller Center
está a bela e neogótica Catedral de Saint Patrick. É importante lembrar que São
Patrício é uma referência importante para os imigrantes católicos irlandeses
que também se estabeleceram em New York, juntamente com imigrantes do mundo
todo. Os Estados Unidos, assim como o Brasil, é uma nação que foi construída
por imigrantes e por isso é um contrassenso ver políticos conservadores atacar
os imigrantes com propostas de cunho racista, xenófobo e fascista. Esta
catedral é um bom local para procurar a paz de espírito no centro desta
movimentada metrópole.
Foto - NY - Catedral de São
Patrício - St. Patrick
Passamos então pelo MoMA (“Museum
of Modern Art”=”Museu de Arte Moderna”) e descansamos um pouco em seu jardim.
Foto - NY - Jardim do Museu de
Arte Moderna – MoMA
Passamos também em frente da
“Trump Tower”, propriedade de outro milionário que está fazendo muitos estragos
pelo mundo, pelo fato de infelizmente ocupar atualmente a cadeira de presidente
dos Estados Unidos e executar políticas terríveis e lesivas para cidadãos de
outros países e também para cidadãos norte-americanos das classes populares e
de minorias.
Da frente desta “Torre de Trump”
estava saindo uma manifestação pacífica em forma de passeata até o Central
Park, contra iniciativas políticas fascistas do governo Trump, manifestação a
qual nós prontamente aderimos e passamos a participar!
Foto - NY - Manifestação contra
iniciativas políticas fascistas do governo Trump
Ao final da passeata, entramos no
Central Park, que no verão é uma maravilha e tudo de bom...
Foto - NY - Estátua de cachorro no Central Park
Na borda leste do Central Park
fomos conhecer o maior museu de arte (e também de objetos históricos) da
cidade, o famoso Metropolitan Museum of Art (Museu Metropolitano de Arte). O
seu interior é imenso e como muitos museus de países europeus, apresenta
riquezas que foram, na avaliação de muitos (inclusive, na nossa opinião),
verdadeiramente saqueadas de países mais pobres, como Egito, Síria, Iraque, Turquia,
Grécia, etc.
Foto - NY - Interior do
Metropolitan Museum
Após a nossa visita ao “The Met”
(como é conhecido popularmente o Metropolitan), fomos a outro museu de arte moderna
que fica perto e que também é mundialmente conhecido, o Guggenheim Museum: só o
prédio deste museu já é uma obra de arte!
Foto - NY - The Solomon
Guggenheim Museum
Voltamos de metrô até a “Times
Square” que é um dos locais com mais agitação da cidade e que de noite torna-se
um local com muita luz e letreiros luminosos!
Foto - NY - Times Square de noite
De lá fomos andando até o nosso
hotel. Antes de entrar no Hotel, passamos pelo “Madison Square Garden” que fica
em frente e onde acontecem muitas competições esportivas e outros eventos.
No terceiro dia de manhã em New
York, pegamos o metrô e fomos até o norte do Central Park, para conhecer o
famoso e histórico bairro negro “Harlem”.
Foto - NY - Igreja no Harlem
Participamos de uma missa em uma
igreja do Harlem, pois era domingo. Na primeira Igreja que tentamos entrar, não
pudemos, pois eu estava de bermuda e sandália havaiana: Deus não deve gostar de
gente mal vestida (pelo menos aquele Deus)! Fomos também ao “Studio Museum Harlem” que é uma importante instituição
cultural desta região da ilha de Manhattan e até o Teatro Apollo, uma
verdadeira lenda.
Foto - NY - Teatro Apollo no
Harlem
Ali perto vimos cartazes de
personalidades importantes e que se tornaram referência para a população negra
dos EUA e do mundo todo: Martin Luther King Jr, Nelson Mandela, Barack Obama,
etc.
Foto - NY - Cartazes em frente ao
teatro Apollo no Harlem
Fazia bastante calor e fomos
andando até a prestigiada Universidade de Columbia. O prédio central é lindo e
ficamos passeando pelas suas várias construções. A frente da Biblioteca da
Columbia University é magnífica!
Foto - NY - Biblioteca da
Universidade Columbia
Perto desta Universidade,
entramos na “Cathedral Church of St. John the Divine” (“Catedral Igreja de São
João o Divino”) e lá havia uma escultura muito legal com um monte de animais de
“patas dadas” (“mãos dadas”) e dançando em uma roda!
Foto - NY - Esculturas de animais
na Catedral church of St. John the Divine
Havia também outra escultura
legal para quem é “cachorreiro” como nós, com um cachorro dando a pata para
alguém que se aproximasse.
Foto - NY - Escultura de um
cachorro na Catedral de St. John the Divine
Pegamos então o metrô e fomos até
o Museu de História Natural de New York, que é fabuloso para quem gosta de
ciência e/ou é curioso e/ou é criança. O paleontólogo, biólogo evolucionista,
escritor e divulgador de ciência Stephen Jay Gould escreveu o livro “Viva o
Brontossauro: reflexões sobre história natural”, no qual, em um capítulo,
descreve como a ida a este museu quando ele era criança acabou sendo decisiva
para que ele decidisse mais tarde se tornar um cientista. Logo no Hall de
entrada deste Museu estão impressionantes esqueletos de imensos dinossauros.
Foto - NY - Hall de entrada do Museu
Americano de História Natural
Neste Museu fica o importante
Planetário Hayden dirigido por Neil deGrasse Tyson, o ex-aluno de Carl Sagan
que criou o remake da série “Cosmos” (a série original “Cosmos” foi feita nos
anos 1980 por Carl Sagan) e que é um dos mais importantes divulgadores da
ciência no mundo de hoje. Se você não o conhece vale a pena assistir suas
entrevistas e outros programas seus que estão disponíveis no youtube, tais como
este trecho de 8 minutos de um debate em que ele analisa o tema “ciência,
religião e o Deus das lacunas”: <
https://www.youtube.com/watch?v=8iKu5wrafJc>.
Foto - NY - Foto da Lua no
Planetário Hayden
Fomos então até a beira do Rio
Hudson, um local muito agradável devido ao intenso calor de verão que fazia.
Finalmente, antes de anoitecer,
passamos pelo Lincoln Center, um local repleto de atrações artísticas para
todos os gostos.
Foto - NY - Lincoln Center
Perto do nosso hotel, foi legal
observar o prédio do Empire State de noite: a iluminação lhe dá um aspecto
muito bacana.
Foto - NY - Empire State Building
de noite
No dia seguinte, bem de manhã,
pegamos o trem da Amtrek para a capital dos Estados Unidos, Washington, D.C.
(District of Columbia): esta sigla (D.C.) impede que ele seja confundido com o
estado de Washington que fica na costa oeste, no outro lado dos Estados Unidos.
A viagem de trem durou cerca de três horas e meia.
Foto - NY - Trem de New York para Washington,
D.C.
Washington, D.C. (District of Columbia)
Washington é uma cidade que foi
construída nos anos 1790 (e inaugurada em 1800) para ser a capital dos EUA,
assim como muito tempo depois, no final dos anos 1950, ocorreu com Brasília, a
cidade construída para ser a capital do Brasil. Ficava mais ou menos no meio
das treze colônias iniciais da Inglaterra na costa leste da América do Norte e
que deram início aos atuais Estados Unidos (hoje são 50 estados). Ficamos três
dias em Washington.
Foto - DC (WASHINGTON, DC) - Estação de trem de
Washington
Chegamos de trem no final da
manhã e fomos de metrô para nosso hotel; lá deixamos nossas malas e saímos para
ir até o National Mall, um parque gramado retilíneo com cerca de 100 metros de
largura e três quilômetros de comprimento. Numa ponta está o prédio do
Congresso (“Capitol” ou “Capitólio”) e na outra ponta está o Lincoln Memorial,
com o grande obelisco branco do Monumento a Washington mais ou menos no meio. Ao
redor desta estrutura retilínea gramada de 3 quilômetros estão situados
diversos museus (a maioria deles é gratuita) e memoriais.
Foto - DC - Obelisco do Monumento
a Washington
Fomos então conhecer o
impressionante Museu do Holocausto que tem como tema o genocídio de cerca de 6
milhões de judeus pelos alemães nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Foto - DC - Museu do Holocausto
Este realmente é um museu
impressionante e que deve ser visitado por todos! As suas salas nos fazem
refletir sobre a crueldade que o ser humano pode atingir, quando é movido pelo
ódio e/ou é conduzido pelos interesses econômicos de um país ou de um grupo de
indivíduos.
Foto - DC - Marcas nos braços das
vítimas do Holocausto
Passamos então pelo Memorial
Nacional da Segunda Guerra Mundial que estava bem agradável por toda a água
existente, devido ao calor que fazia. Os dois Arcos nos lados opostos da praça
lembram a vitória no Atlântico (sobretudo contra os alemães) e no Pacífico
(contra os japoneses), os dois teatros de batalha para os norte-americanos.
Foto - DC - Memorial Nacional da
Segunda Guerra Mundial
Fomos então andando pela sombra
de algumas árvores até o Memorial de Lincoln, o presidente que nos anos 1860 aboliu a escravidão nos Estados Unidos.
Foto - DC - Memorial de Lincoln
Perto do Memorial de Lincoln,
passamos pelo Memorial dos Veteranos da Guerra do Vietnã, e fomos até a
Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos: na sua frente há uma
gigantesca estátua do Einstein, onde é possível sentar!
Foto - DC - Estátua de Einstein
na frente da Academia Nacional de Ciências
Passamos então pelo Memorial da
Guerra da Coréia e fomos conhecer o Memorial a Martin Luther King, o líder do
movimento pelos direitos civis dos negros que foi assassinado em 1968.
Foto - DC - Memorial a Martin
Luther King
Passamos também pelo Memorial a
Frankin Delano Roosevelt (FDR), o presidente que realizou as políticas públicas
keynesianas (com fortes intervenções do estado) que ajudaram a tirar os Estados
Unidos da crise econômica após a quebra da bolsa de valores de New York em 1929
e que conduziu o país durante a Segunda Guerra Mundial. Ali, numa das paredes
estava a sua famosa frase: “A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio
medo” (“The only thing we have to fear is fear itself”).
Foto - DC - A única coisa da qual
devemos ter medo é o próprio medo
Dali passamos pelas margens do
Rio Potomac e ao lado da lagoa da Tidal Basin (“Bacia de Marés”) admiramos ao
longe na linha do horizonte o Obelisco do Monumento a Washington e o prédio do
Memorial a Jefferson, para onde nos dirigimos.
Foto - DC - Obelisco e Memorial a
Jefferson
Foto - DC - Interior do Memorial a Jefferson
No segundo dia em Washington,
iniciamos os nossos passeios conhecendo o lindo prédio da Suprema Corte que
fica atrás do Capitólio.
Foto - DC - Suprema Corte
Na sequência conhecemos a famosa
Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos que é considerada a maior biblioteca
do mundo, com 62 milhões de itens.
Foto - DC - Biblioteca do
Congresso
A parte interior desta Biblioteca
é fantástica e há diversas exposições acontecendo sempre em algumas de suas
salas.
Foto - DC - Interior da
Biblioteca do Congresso
Dai então partimos para conhecer
alguns dos espaços interiores do Prédio do Congresso dos Estados Unidos
(“Capitólio”).
Foto - DC - Congresso dos Estados
Unidos
Passamos pelo Museu dos Índios Americanos
que tem uma construção arquitetonicamente arrojada.
Foto - DC - Museu dos Índios
Americanos
Entramos então no Museu
Aeroespacial, para conhecer melhor este local magnífico para qualquer “nerd” ou
pessoa que ame a ciência.
Foto - DC - Dentro do Museu
Aeroespacial
Em uma de suas salas estava até
uma maquete da famosa nave espacial Enterprise da série “Star Trek” (“Jornada
nas Estrelas”).
No terceiro dia em Washington,
acordamos e fomos até a Casa Branca (White House), local onde reside o
presidente da República.
Logo após chegarmos na parte de
trás da Casa Branca, iniciou-se uma manifestação contra um proposta legislativa
apoiada pelo presidente Trump que pretende reduzir e dificultar o direito de
voto nos Estados Unidos. Nos solidarizamos com a manifestação, inclusive com
uma das suas palavras de ordem: “Resista”! Vale também para o Brasil de 2017,
tendo em vista o ataque que estamos sofrendo no que diz respeito a direitos
trabalhistas e a conquistas sociais que ocorreram na última década.
Foto - DC - Manifestação em
frente à Casa Branca – Resista
Fomos então conhecer aquele que é
um dos museus mais recentes de Washington: o Museu Nacional da História e da
Cultura Afro-Americana.
Foto - DC - Museu da História e
da Cultura Afro-Americana
Tivemos sorte e conseguimos
entrar para conhecer (próximo do horário do almoço), pois este parece que é
atualmente o museu mais visitado pelos turistas. As suas salas são uma
verdadeira aula de história para qualquer cidadão interessado em aprender sobre
a complexa luta de afro-americanos pelos seus direitos civis e contra o racismo. Numa das suas salas estava uma escultura sobre os dois atletas negros norte-americanos com os punhos cerrados, nas olimpíadas de 1968 na cidade do México, em um protesto contra o racismo; a história deste protesto pode ser lida no link:
<http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-maior-protesto-da-historia-das-olimpiadas/>.
Foto - DC - Punhos cerrados dos
atletas negros nas medalhas de ouro e bronze das olimpíadas de 1968
Fomos então visitar o Museu
Nacional de História Natural, com muitos esqueletos de dinossauros, como no
Museu de História Natural de New York. Estava ocorrendo uma deliciosa mostra de
fotos da natureza que foram premiadas (“Nature´s Best Photography”):
simplesmente sensacional.
Foto - DC - Junto a uma foto
premiada
Uma das belas fotos era de uma
leoa com seus dois filhotes.
Foto - DC - Foto da natureza
premiada de Leoa com filhotes
A foto de um urso descansando em
um monte de neve também é muito legal!
Foto - DC - Foto da natureza
premiada de Urso
Magnífica também é a foto de dois
elefantes.
Foto - DC - Foto da natureza
premiada de dois elefantes
Também adoramos a foto que parece
ser de um casal de leopardos.
Foto - DC - Foto da natureza
premiada de leopardos
No dia seguinte bem de manhã
(ainda era madrugada), fomos até o aeroporto de Washington (por meio de um
carro do Uber) e voamos para a cidade de Chicago, situado no norte dos EUA,
próximo ao Canadá.
Chicago
Chegamos no aeroporto de Chicago
de manhã e pegamos o trem que ia até o nosso hotel que ficava perto de um
estação de trem do outro lado da cidade, mas na mesma linha que partia do
aeroporto. Aliás, este trem funcionava até de madrugada, com uma frequência
menor, obviamente. No trem havia uma mulher com um filhote de gatinho bem
sapeca e brincalhão.
Foto - CH (CHICAGO) - Gatinho no trem
Deixamos as malas no hotel e
saímos para conhecer esta que é a terceira maior cidade dos EUA, depois de New
York e Los Angeles. Passamos por uma livraria da famosa rede “Barnes &
Noble” e fomos a seguir conhecer o interior da magnífica biblioteca pública de
Chicago.
Foto - CH - Biblioteca Pública da
cidade de Chicago
Fomos então até o parque que fica
na orla do Lago Michigan, um dos cinco grandes lagos localizados na fronteira
entre os Estados Unidos e o Canadá. Esta grande área verde fica bem em frente da
cidade de Chicago, entre os seus prédios e o lago.
Foto - CH - Parque na orla do
lago Michigan
Caminhamos então até o lado sul onde
está localizado o Museu Field de História Natural.
Foto - CH - Museu Field de
Historia Natural
Dentro dele, novamente muitos
esqueletos de dinossauros gigantescos que levavam as crianças (inclusive
aquelas crianças de espírito como nós...) à loucura.
Foto - CH - Museu Field de
Historia Natural - Esqueleto de Dinossauro
Deste museu seguimos andando,
passamos pelo Aquário Shedd e fomos até o Planetário Adler que estava com
propagandas acerca do grande eclipse do sol que ocorreria no dia 21 de agosto
de 2017 nos EUA. No câmpus de Caraguatatuba do Instituto Federal de São Paulo
(IFSP), onde leciono, acabamos realizando um evento no dia deste eclipse para
acompanhar o que aconteceu nos Estados Unidos, com o objetivo de estimular a
curiosidade científica dos mais jovens. O texto intitulado “Eclipse de 21 de
agosto foi exibido e discutido no IFSP-Caraguatatuba” descreve o nosso trabalho
e pode ser lido no link: <
https://www.ifspcaraguatatuba.edu.br/noticias/eclipse-de-21-de-agosto-foi-exibido-e-discutido-no-ifsp-caraguatatuba>.
Foto - CH - Planetario Adler
Da frente deste planetário, havia
uma bela visão da cidade de Chicago e do lago Michigan.
Foto - CH - Visão de Chicago a
partir da frente do Planetário Adler
Pegamos então um ônibus e fomos
para a outra ponta da cidade (ao norte), o Navy Pier, um local também ao lado
do lago Michigan e cheio de diversões para crianças e adultos. Lá havia um
parque coberto em forma de estufa com muitas palmeiras e “jatos de água” que
formavam belas parábolas...
Foto - CH - Palmeiras e parábolas
no Navy Pier
Havia também um “Beer Garden”
(“Jardim de Cerveja”). Lá numa das casas estava acontecendo uma espécie de aula
de dança com músicas brasileiras! A Divina aproveitou para literalmente entrar
na dança!
Foto - CH - Dançando no Beer Garden do Navy
Pier
Foi legal ver os prédios de
Chicago ao entardecer, a partir deste Navy Pier.
Foto - CH - Prédios de Chicago no
entardecer
Após a noite cair, bem em frente
ao Navy Pier, havia um jardim com jatos de água coloridos por feixes de luz e
que novamente formavam belas parábolas devido à ação da gravidade.
Foto - CH - Parábolas com jatos
de agua coloridos
No dia seguinte, pegamos um
ônibus e fomos até o Jardim Zoológico de Chicago, o Lincoln Park Zoo, que é
gratuito e fica mais afastado do centro da cidade.
Foto - CH - Lincoln Zoo Park
Foi legal observar os macacos nas
suas atividades, sobretudos naquela em que um macaco coleta os piolhinhos do
outro, o que para muitos é uma espécie de ancestral fóssil do nosso “cafuné”!
Foto - CH - Macaco catando piolho
em outro macaco no Zoológico de Chicago
Dali, pegamos um ônibus e
retornamos para o centro de Chicago, indo conhecer o parque da esplanada do Rio
Chicago (“River Esplanade Park”).
Como Chicago é uma cidade muito
fria no inverno, no verão as pessoas gostam muito de sair para locais abertos,
praças e parques.
Foto - CH - Prédio do Chicago
Tribune
Ali perto visitamos os diferentes
espaços do Centro Cultural de Chicago, que tem salas belíssimas.
Foto - CH - Chicago Cultural
Center
Fomos então para o Millenium Park
localizado entre a cidade e o lago Michigan. Lá existe uma escultura espelhada
chamada Cloud Gate, mas que é também conhecida como “The Bean” (“O Feijão”),
devido ao seu formato.
Foto - CH - Cloud Gate no
Millenium Park - The Bean
O nosso reflexo na superfície
espelhada desta escultura produz imagens curiosas.
Foto - CH - Embaixo da escultura
The Bean
Neste momento estava começando um
concerto gratuito de música ao ar livre neste parque, no Jay Pritzker Pavillon,
e fomos obviamente curtir as músicas.
Foto - CH - Concerto no Millenium
Park
No Parque Millenium havia muitas
obras de arte contemporâneas que chamavam a atenção pelo inusitado.
Foto - CH - Obra de arte no
Millenium Park
Pegamos então um ônibus e fomos
para o Museu da Ciência e da Indústria, imenso e cheio de atividades
interativas.
Foto - CH - Museum of Science
& Industry
Dali, fomos conhecer a importante
Universidade de Chicago, cujos prédios se espalham por uma grande região
arborizada ao sul e que está mais afastada do centro da cidade.
Foto - CH - Universidade de
Chicago
Lá estivemos no monumento que
lembra o local onde aconteceu em 02 de dezembro de 1942, a primeira reação
nuclear em cadeia autossustentada, feita pelo físico de origem italiana Enrico
Fermi que tinha fugido do regime fascista que vigorava na Itália.
Foto - CH - Local da primeira
reação nuclear autossustentada feita por Fermi na Universidade de Chicago
Numa porta de entrada para uma
Biblioteca da Universidade havia dois avisos: proibido fumar e proibido entrar
com armas de fogo! Terrível... E pensar que tem gente no Brasil que defende a proposta de facilitar a venda de armas de fogo, como acontece nos EUA! Os Estados Unidos têm coisas interessantes que podem servir de modelo para outras nações (tal como o grande investimento em ciência e tecnologia, por exemplo), mas a cultura do belicismo e o culto às armas NÃO é algo bom para ser imitado, definitivamente.
Foto - CH - Avisos na entrada da
Biblioteca da Universidade de Chicago
Na Universidade tivemos a
oportunidade de ir conhecer o Museu do Instituto Oriental. A sua homepage é:
<
https://oi.uchicago.edu/museum-exhibits>.
No seu interior havia inclusive um modelo do famoso código de Hamurabi.
Foto - CH - Código de Hamurabi no
Museu do Instituto Oriental
Pegamos um ônibus no final da
tarde e voltamos para a orla do lago Michigan perto do centro da cidade, para
ver a Fonte Buckingham jogando água para bem alto!
Foto - CH - Buckingham Fountain
Em vários locais da cidade havia
referências ao eclipse do sol que ocorreria em cerca de um mês em Chicago.
Foto - CH - Preparação para a
observação do eclipse
Paramos para relaxar os pés na
água fresca de uma parte do parque.
Foto - CH - Relaxando os pés na água
Ainda deu tempo para ir conhecer
o “Art Institute of Chicago”, o
segundo maior museu de arte do país!
Foto - CH - Entrada do The Art
Institute of Chicago
De noite voltamos de trem para o
nosso hotel. Na manhã seguinte pegamos o trem para o aeroporto e tomamos um
avião para a cidade de San Francisco, situada na costa oeste dos EUA, do outro
lado do país.
San Francisco
Chegamos no aeroporto de San
Francisco e pegamos um trem do BART – Bay Area Rapid Transit e fomos
diretamente para a cidade de Oakland (do outro lado da baia) onde nos
encontramos com minha irmã Renata e a sua filha (e nossa sobrinha) Letícia,
para irmos até a casa onde reservamos uma casa pelo airbnb.com, site da
internet (como o Uber) por meio do qual pessoas alugam casas ou quartos para
turistas. Nas três cidades anteriores, ficamos em hotéis reservados pelo site
booking.com, mas agora como estávamos em 4 pessoas, nos hospedamos pelo
airbnb.com em uma espécie de “casinha” no fundo de outra casa, onde existiam
dois quartos (cada um com uma cama grande de casal), um banheiro, uma sala com
TV e uma cozinha equipada.
A Divina e a Renata apresentaram
em San Francisco, durante o congresso de 2017 da IAGG (International
Association of Gerontology and Geriatrics” ou “Associação Internacional de
Gerontologia e Geriatria”), um trabalho acadêmico que produziram em coautoria
pelas duas.
Foto - SF (San Francisco) – Divina e Renata junto
ao pôster apresentado no IAGG
Intitulado “Look at me: Meeting
of generations mediated by writting letters” (“Olhe para mim: O encontro de
gerações mediado por cartas escritas”), este trabalho foi baseado nos
resultados da tese de doutorado defendida pela Divina na PUC-SP em 2015; a
terceira autora deste trabalho foi a Profa. Dra. Ceneide Cerveny que foi a
orientadora de doutorado da Divina.
Foto - SF - Ricardo, Divina, Letícia e Renata na entrada do IAGG no
Centro Moscone
O Congresso do IAGG-2017
aconteceu no Centro Moscone, na região central de San Francisco. Durante as
atividades pudemos conhecer vários profissionais e pesquisadores que trabalham
com idosos do mundo todo, inclusive com cães voltados para este tipo de
trabalho.
Foto - SF - Cachorro treinado
para lidar com idosos no IAGG
Uma curiosidade: num dia em que a Divina e a Renata estavam participando do Congresso, eu e a Letícia fomos num bar bem bacana para beber uma cerveja especial, mas o barman perguntou quantos anos ela tinha e pediu um documento de identificação para provar a idade. Como a idade mínima para beber bebidas alcoólicas na Califórnia é de 21 anos e ela ainda tinha 20 aninhos, a cerveja acabou não rolando. Beber cerveja é um ato social e eu não iria beber sozinho, deixando a minha querida sobrinha com água na boca ...
Perto do Centro Moscone estava o
“Yerba Buena Gardens” (Jardins), para onde fomos diversas vezes descansar.
Foto - SF - Letícia no Yerba
Buena Gardens
Nestes jardins havia uma bela
homenagem a Martin Luther King, o líder do movimento pelos direitos civis dos
cidadãos negros dos EUA nos anos 1960, onde estava escrita uma frase de um discurso
seu com o seguinte conteúdo: “No. No, we
are not satisfied, and we will not be satisfied until justice rolls down like
waters, and righteousness like a mighty stream.” (“Não. Não, nós não
estamos satisfeitos e não estaremos satisfeitos até que a justiça corra abaixo
como a água e a integridade como um fluxo poderoso.”)
Foto - SF - Homenagem a Martin
Luther King
Perto do Centro Moscone estava
também o MoMA - “Museum of Modern Art” (“Museu de Arte Moderna”) de San
Francisco.
Foto - SF - Divina, Letícia e
Renata em frente ao MOMA
Nós aproveitamos para passear
pelas praças e jardins centrais em San Francisco.
Foto - SF - Em praça central de
San Francisco
A principal rua do centro de San
Francisco é a Market Street e o Centro Moscone estava localizado no SOMA (South
Of MArket), a região ao sul da Market St.
Foto - SF - As três macaquinhas
Perto de um ponto da Market
Street partia um dos famosos bondinhos (“Cable Car”) que percorre algumas ruas
da cidade.
Foto - SF - Bondinho ou Cable Car
de San Francisco
No final de uma de nossas tardes,
fomos com a Sonia Fuentes (amiga da Divina que também apresentou um trabalho no
IAGG-2017) até uma galeria de arte na qual estavam sendo expostos diversos e
interessantes trabalhos artísticos.
Foto - SF - Brindando com a Sonia
Fuentes
Estavam presentes diversos
artistas e ocorreu um gostoso coquetel com quitutes e bebidas.
Foto - SF - Meninas Brindando: Renata, Divina, Sonia e Letícia
Esta Galeria de Arte
localizava-se no conhecido bairro do Castro, uma região que ficou conhecida pela
militância em favor dos direitos de homossexuais.
Foto - SF - Renata no bairro Castro
junto à homenagem a Oscar Wilde
Lá perto havia um cinema onde
estava ocorrendo a pré-estreia do filme “Uma verdade mais inconveniente” (“An
inconvenient sequel: truth to power”), uma continuidade do filme “Uma verdade
inconveniente”, ambos produzidos por Al Gore (ex vice presidente dos EUA),
sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas. Infelizmente havia uma
fila imensa e os ingressos já estavam esgotados, assim não pudemos assistir
nesta ocasião este importante filme. Mas acabamos assistindo-o no Brasil depois
da volta da nossa viagem.
Foto - SF - Letícia perto de um
cinema localizado no Castro
Ao final da Market Street está
localizado o Porto de San Francisco que foi um porto historicamente importante
de toda a costa oeste dos EUA.
Foto - SF - Terminal de Ferry no
Porto de San Francisco
A vista da cidade de San
Francisco a partir do porto é bem legal.
Foto - SF - Cidade vista do Porto
Nas proximidades do Porto (no
“Pier 15”) está localizado o “Exploratorium”, o grande e maravilhoso museu de
ciências de San Francisco.
Foto - SF – Exploratorium
Perto do Exploratorium havia
inclusive uma escultura com um formato geométrico intrigante.
Foto - SF - Escultura na frente
do Exploratorium
Fomos então andando até o Pier
39, uma das regiões mais turísticas da cidade.
Uma das suas atrações principais são
os leões-marinhos que tradicionalmente vem descansar em plataformas flutuantes
localizadas no Pier 39.
Foto - SF - Leões Marinhos no
Pier 39
Do Pier 39, fomos conhecer uma
das mais famosas livrarias da cidade, a “City Lights Bookstore”, e em um bar
das proximidades aproveitamos para tomar uma cerveja (escura) Guinness bem
gelada!
Foto - SF - Livraria City Lights
No dia seguinte começamos o
passeio pelo City Hall (prédio da prefeitura da cidade).
Foto - SF - City Hall –
Prefeitura
O interior deste prédio é tão
bonito que muitas noivas vem com seus companheiros para tirar fotos em suas
salas, sobretudo perto da maravilhosa escadaria.
Foto – SF - Dentro da Prefeitura (City Hall)
Pegamos então um ônibus e fomos
até a região do Parque Golden Gate (que não fica assim tão próximo da Ponte
Golden Gate) que é retangular, bem alongado e cheio de instituições culturais
no seu interior, além de muito verde. Ali por exemplo, estava o Museu de
História Natural de San Francisco, intitulado “California Academy of Sciences”
ou “Academia de Ciências da Califórnia”.
Foto - SF - California Academy of
Sciences
Outra instituição interessante
localizada neste Parque é o Jardim Botânico.
Foto - SF - Botanical Garden
Após conhecermos parte
considerável do parque pegamos outro ônibus e fomos até a Ponte Golden Gate, de
cor vermelha, com certeza a ponte mais famosa dos EUA – e uma das mais belas.
Andamos a pé por algumas centenas de metros sobre a Ponte, mas como estávamos
cansados, não a atravessamos de ponta a ponta (era possível fazer isto, mas não
tínhamos energia para tanto). Um dos lados da ponte está destinado para
pedestres e o outro lado está destinado a ciclistas: os veículos motorizados
vão pelas pistas do meio. O visual de cima da ponte é lindo!
Foto - SF - Ponte Golden Gate
Perto da entrada da Ponte exista
um pequeno parque com exposições sobre a história da sua construção nos anos
1930 e sobre a física e a engenharia envolvidas.
Foto - SF - A física e a
engenharia da Golden Gate
Voltamos de metrô até uma estação
do BART e pegamos o trem de volta para o local onde estávamos hospedados em
Oakland. No trem observamos uma curiosa cena de um bebezinho bem pequeno, num
carrinho de bebê, manipulando um celular! Sinal dos tempos...
Foto - SF - Bebê usando celular
No nosso último dia em San
Francisco, antes de ir para o aeroporto, ainda deu tempo para ir no cinema
assistir o filme “Dunkirk”, dirigido por Christopher Nolan e que estava sendo
lançado; mais informações sobre ele podem ser obtidas no site do IMDB no link:
<
http://www.imdb.com/title/tt5013056/?ref_=nv_sr_1>.
Basicamente esta obra narra os eventos da chamada retirada de Dunquerque,
quando centenas de milhares de soldados aliados (sobretudo ingleses) ficaram
cercados pelas tropas do exército nazista alemão em 1940 (no início da Segunda
Guerra Mundial) na praia francesa de Dunquerque (no norte da França) na região
do Canal da Mancha entre a França e a Inglaterra, que na parte mais estreita
tem cerca de 33 km de largura. Miraculosamente mesmo com a total superioridade
militar dos alemães, entre os dias 27/05/1940 e 04/06/1940 – graças a um
esforço monumental, inclusive com a participação de dezenas de barcos de civis
e de pescadores – conseguiu-se evacuar quase todos os soldados para a segurança
o território inglês, pela travessia do Canal da Mancha. Uma questão histórica
em aberto é a razão pela qual o exército alemão titubeou, vacilou e não atacou
quando poderia ter conseguido uma vitória extraordinária naquele momento. Quem
não assistiu ainda este filme, deve fazê-lo se quiser compreender melhor a
história da segundo guerra mundial. É possível baixá-lo gratuitamente (por
torrent), no excelente site “Filmes Cult” no link: <
http://filmescult.com.br/dunkirk-2017/>.
Pegamos o avião da Copa Airlines
de volta para o Brasil (aeroporto de Guarulhos). Quando pousamos na escala da
cidade do Panamá, para mudarmos de avião, descobrimos que estava ocorrendo um
“overbooking” no nosso voo do Panamá para o Brasil (ou seja, a empresa tinha
vendido mais bilhetes do que o número de poltronas no avião); os funcionários
da Copa estavam procurando pessoas que se dispusessem a ficar mais um dia no
Panamá em um hotel muito luxuoso (com a hospedagem e todas as refeições pagas e
o transporte de ida e volta para o aeroporto também pagos), mais uma grana extra
a título de indenização. Nós dois nos “voluntariamos” e ficamos mais um dia no
Panamá no excelente hotel Aloft.
Foto - Panamá - Hotel Aloft
O mais legal deste hotel era a
sua piscina que tinha um visual incrível e dava para ver por um vidro, de lado,
as pessoas nadando debaixo da água.
Foto - Panamá - Na piscina do
Hotel Aloft
Chegamos no Brasil são e salvos
no voo do dia seguinte.
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